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Tanqueiros paralisam atividades em Minas; confira reflexo da paralisação em Divinópolis

Após reunião com distribuidoras, tanqueiros decidem manter atividades em MG
Foto Reprodução WhatsApp/Após reunião com distribuidoras, tanqueiros decidem manter atividades em MG

Caminhoneiros ameaçam greve e tanqueiros prometem parar na quinta-feira
Foto Reprodução WhatsApp/Caminhoneiros ameaçam greve e tanqueiros prometem parar na quinta-feira

Caminhoneiros de todo o Brasil estão em “estado de greve”, segundo entidades que representam a categoria. O motivo seria a perda de renda causada pelas frequentes altas do preço do diesel. Bem como os aumentos dos preços de pneus e outros insumos. Além disso, eles dizem que o governo federal não cumpriu as promessas feitas para encerrar a greve de 2018. Assim, eles ameaçam uma paralisação completa; marcada para ocorrer a partir do dia 1º de novembro. Porém, alguns tanqueiros (motoristas que transportam combustíveis), pararam já na madrugada desta quinta-feira (21/10).

A informação foi confirmada pelo presidente da Associação das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados do Petróleo do Rio de Janeiro (Associtanque-RJ), Ailton Gomes. De acordo com o presidente, além dos tanqueiros do Rio, os de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo também vão aderir à paralisação.

Acompanhe o reflexo dessa paralisação em Divinópolis, com entrevista completa com Adriano do Posto Xavante no Programa Jorge Neto, na Rádio Minas FM-104,1: 

Caminhoneiros prometem greve geral

Os tanqueiros podem ficar parados até que o governo federal tome medidas concretas. E melhore as condições de trabalho dos profissionais. De acordo com o presidente do Sindicato Das Empresas Transportadoras De Combustível e Derivados De Petróleo do Estado de São Paulo (Sinditanque-SP), Sandro Gonçalves, a situação se agravou ainda mais. Porque faz tempo que a categoria ameaça paralisar. “Porém, agora estamos trabalhando no limite. E somos cobrados a tomar alguma atitude. Não dá mais para ficar só na ameaça”.

Presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG), Irani Gomes, informou que a categoria só não vai aderir à greve desta semana, se o governo, federal ou do Estado, der algum retorno. Ou seja, negociar com a classe até amanhã. Segundo Irani, como não há uma liderança nacional. Por isso, a classe têm que se apoiar.

De mesmo modo, confirmou a adesão, o Sindicato Das Empresas Transportadoras De Combustível e Derivados De Petróleo do Estado do Espírito Santo (Sinditanque-ES). Por meio do presidente, José Alves de Oliveira Júnior. Outras categorias de caminhoneiros de todo País também ameaçam parar. Nesse sentido, há uma greve marcada para o dia 1º de novembro. Conforme os sindicalistas, a decisão foi tomada no sábado (16). Em encontro no Rio de Janeiro com representantes de pelo menos 21 Estados.

Pauta de reivindicações

Além disso, representantes de sindicatos de vários municípios também participaram. A principal pauta foi a revisão da política de preço dos combustíveis atribuída à Petrobras e conhecida como Preço de Paridade de Importação (PPI). “A situação está insustentável”, diz o diretor do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam), Armando Romero.

Segundo ele, já há motoristas autônomos que não conseguem trabalhar. De acordo com o sindicalista, os valores pagos pelo frete, outro tema discutido na reunião, não acompanham a alta do combustível. ?A conta não fecha?, afirma.

Além da revisão do piso mínimo de frete, os caminhoneiros também querem a volta da aposentadoria especial com 25 anos de contribuição. Bem como a inclusão do desconto do INSS pago pelo caminhoneiro. Conforme a Lei do Documento de Transporte Eletrônico (PL 2574/2021). Entre outras medidas, a categoria pede que haja melhorias nos pontos de parada para descanso nas rodovias.