A alegria tomou conta da Diocese de Divinópolis, onde todos aguardavam, assim como milhares de católicos, a eleição do novo papa. Mas, uma pessoa em especial, o presidente do Tribunal Eclesiástico da Diocese de Divinópolis, padre Vicente Ferreira de Lima, recebeu a notícia com entusiasmo e até orgulho. É que ele foi colega de sala de aula, na década de 80, de Robert Francis Prevot, na Pontifícia Universidade São Tomaz de Aquino, em Roma.
Na sala de Padre Vicente, na Cúria Diocesana, está o diploma de Mestrado em Direito Canônico, conquistado um ano antes do Papa. Padre Vicente se lembra que os americanos eram maioria na turma do mestrado naquela época: “Nosso contato foi muito pouco, muito pequeno, na época da universidade, mas eu recebi a notícia com grande alegria. Nós éramos quase 60 alunos, cursando Mestrado em Direito Canônico e o grupo de Americanos era mais ou menos metade dos alunos. Eu acolhi com muita alegria a notícia, porque é alguém que eu estive ligado, de certa forma lá na universidade em Roma”.
Padre Vicente comentou que acompanhou um pouco da trajetória, sabe da passagem de Leão XIV por uma diocese muito pobre no Peru e que ele se tornou cardeal em 2023, ou seja, não faz muito tempo, nomeado pelo papa Francisco. Questionado se, assim como o Papa Francisco, que veio ao Brasil pouco tempo depois de assumir o papado, se Leão XIV também deve agir assim, Vicente comentou que: “Sem dúvida que ele vai olhar para o Brasil, assim como terá os olhos muito abertos para os demais países, porque um papa é para todos”.