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Operação Vidas Roubadas combate exploração sexual de crianças e adolescentes em Divinópolis

Ministério Público (GAECO) e a Sétima Região de Polícia Militar desencadearam a Operação Vidas Roubadas.
Foto PM/ Ministério Público (GAECO) e a Sétima Região de Polícia Militar desencadearam a Operação Vidas Roubadas.

Na madrugada desta terça-feira (26/10), o Ministério Público por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) em conjunto com a Promotoria de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e com o apoio da 7ª Região da Polícia Militar; realizaram a Operação denominada “Vidas Roubadas”; em combate exploração sexual de crianças e adolescentes em Divinópolis.

Estão sendo cumpridos um mandado de prisão e 11  mandados de busca e apreensão, sendo 10 em Divinópolis e um em Montes Claros. São alvos da operação exploradores, agenciadores, intermediadores e clientes assíduos de programas sexuais envolvendo adolescentes. A pena para o crime é de quatro a 10 anos de reclusão. A Operação Vidas Roubadas contou com a participação de três promotores de justiça, seis agentes do Gaeco, dois servidores do Ministério Público, 50 policiais militares e 15 viaturas. Os detalhes da operação foram esclarecidos em coletiva de imprensa na manhã desta terça.

Durante coletiva de imprensa:

O Promotor de Justiça da Infância e Juventude, Dr. Casé Fortes, disse que em conversa com adolescentes e pais, estes relataram a situação de prostituição. “Uma mãe falou que viu uma foto da filha exposta como possível candidata a ser contratada para prostituição, além de outros casos, e dessa forma, solicitamos apoio do Gaeco para essa primeira investigação”, explicou.

Ainda segundo Dr. Casé Fortes, sobre a punição, aquela pessoa que contrata adolescentes comete crime grave, tanto a agenciadora, quanto a pessoa que mantem relação sexual com adolescente em situação de prostituição, e os responsáveis por essas menores. “Vamos ter trabalho também de aplicação de medidas protetivas aos menores envolvidos”, contou.

O Promotor Leandro Willi, acrescentou dizendo que uma das agenciadoras dessa investigação, passou a intermediar programas. “A agenciadora encontrou uma maneira para explorar adolescentes e passou a intermediar programas dos clientes e das adolescentes; e ela recebia parte do valor arrecadado dos programas”, acrescentou.

Foram aproximadamente 3 a 4 meses de investigação. Mais detalhes desta operação no Jornal Candidés, às 19h, canal 13, TV Candidés.