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Manejo de capivaras para pesquisa acontecerá no Parque da Ilha

Manejo de capivaras para pesquisa acontecerá no Parque da Ilha
Manejo de capivaras para pesquisa acontecerá no Parque da Ilha

Manejo de capivaras para pesquisa acontecerá no Parque da Ilha
Manejo de capivaras para pesquisa acontecerá no Parque da Ilha

Na próxima segunda-feira (27/6), o Parque da Ilha estará fechado para o público às 16h. O fechamento acontecerá para a continuação do projeto de pesquisa de doutorado em Ciências da Saúde na área de Doenças Infecciosas e Parasitárias, da UFSJ, que está sendo desenvolvido no Parque da Ilha com as capivaras.

O projeto visa estabelecer um controle dos elementos parasitários transmissores da febre maculosa, através do monitoramento dos vetores. As amostras coletadas são armazenadas e, posteriormente, enviadas para a Fiocruz no Rio de Janeiro.

No dia 27 haverá a tentativa de captura das capivaras e o manejo reprodutivo, que é a esterilização dos animais. A pesquisa contempla mais dois anos de coletas de carrapatos para análise da taxa de infecção antes e depois da esterilização.

Como os animais desenvolveram um hábito noturno, a intervenção ocorrerá no período da noite. Sendo assim, o Parque da Ilha será seu horário encerrado mais cedo para o público, para que todos os preparativos para a realização do manejo sejam realizados. 

De acordo com o doutorando e realizador da pesquisa, Clóvis Gomes de Carvalho Júnior que é médico veterinário no Crevisa, além da esterilização dos animais, também será realizada a marcação visível como brinco e picote na ponta das orelhas e também a colocação de coleira de rastreamento por satélite. “Importante lembrar que as capivaras são animais silvestres, de vida livre e se elas ficarem muito tempo presas, podem começar a se estressar e a brigar. Portanto, este é um manejo trabalhoso e a presença de curiosos durante esse trabalho pode dificultar o trabalho da equipe de voluntários. O estresse dos animais também pode causar acidentes, por tudo isso, é necessário que, no local, estejam presentes somente quem vai participar deste manejo”, explicou. 

De acordo com o pesquisador, em 2020 e 2021 foram realizadas dez coletas de carrapatos. O sistema de monitoramento é uma parceria entre município e UFSJ (Universidade Federal de São João del-Rei),  IEF (Instituto Estadual de Florestas) e a Fiocruz Rio de Janeiro (Fundação Oswaldo Cruz – Rio de Janeiro), e tem apoio do Ministério Público do Meio Ambiente, que seguirá dentro de um cronograma planejado para o ano de 2022, manutenção de um sistema de aceiro seguindo um protocolo de biossegurança em área delimitada.