O curta-metragem DIVINA (pólis), dirigido e produzido por Rita Matiusso, é um convite a um mergulho profundo nas raízes culturais e históricas de Divinópolis. O lançamento oficial será no dia 12 de dezembro, às 19h30, na Biblioteca Pública Municipal Ataliba Lago, em Divinópolis.
A proposta do filme é unir imagem e poesia para dizer de uma Divinópolis que respira cultura, por meio dos locais de referência na cidade, com a beleza lírica dos poemas de autores da cidade. Para isso, a protagonista DIVINA vem do século XVIII, para uma Divinópolis contemporânea. Ela revisita esses lugares, com ternura, afeto e muita sensibilidade.
A diretora, nesta obra que é sua primeira concepção, nos convida a vivenciar a história do curta por lugares conhecidos dos moradores, como, por exemplo, o Museu Histórico, a Escola Municipal de Música, a Igreja do Santuário e a Igrejinha do Rosário.O filme apresenta alguns lugares que moldam a identidade da cidade, resgatando heranças que ainda ecoam no presente.
A produção vai além do externo, a história traça um paralelo entre a preservação da cultura local e a necessidade de nos reconectarmos com nossas próprias histórias internas. Assim como a cidade mantém viva sua memória, o filme convida o espectador a refletir sobre suas próprias raízes, desejos e transformações.
Fazer conexões com a palavra, o passado e o presente, por meio da imagem, é um chamado terapêutico a experimentar uma conexão com as travessias atemporais da vivência de um tempo dentro de outro tempo. “Ver ganhar forma e vida, saindo do plano da imaginação para ganhar o concreto, é como ver nascer um filho” – Rita
O convite de olhar para dentro é feito pelo olhar do feminino tão historicamente presente e atuante na construção deste filme e na biografia da Terra do Divino, uma obra que celebra o passado, questiona o presente e inspira o futuro.
A cidade de Divinópolis é uma terra fértil no sentido mais amplo da palavra, sua gente, sua cultura, atravessou o mundo e ganhou notoriedade através dos seus filhos que fizeram e fazem com o ordinário e extraordinário do movimento da vida,artes. E ele pode chegar como verso, prosa e cinesia, e assimnos proporcionar encontros únicos, preciosos.
“Confesso que estava bem nervosa, afinal, seria a minha primeira vez atuando para as telas…, mas toda a equipe foi muito gentil e carinhosa comigo me tirando toda essa insegurança. Nossa querida diretora Rita me ajudou muito nesse processo, espero poder trabalhar com ela e essa equipe linda novamente!” – NíviaTorres.
O filme terá exibições em escolas e instituições de Divinópolis. Ir de encontro a estes espaços, é valorizar o papel transformador destes ambientes como locais de reflexão e aprendizado, que une as novas gerações à memória histórica da cidade. Essa oportunidade vem somar forças e reforçar a importância de cultivarmos o conhecimento sobre o patrimônio cultural local, incentivar os jovens a se reconectarem com suas raízes e histórias internas. Este projeto foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo Municipal, Lei Complementar 195/2022, setor audiovisual.
Sobre Rita Matiusso
Rita Matiusso, natural de São Paulo capital. Habituada, desde criança, a assistir espetáculos de teatro e dança. Ainda na infância, morou perto do Sesc Consolação/SP onde pode vivenciar por meio de oficinas e aulas de arte uma infância de maneira mais lúdica. na adolescência, se mudou pra Divinópolis, integrou o grupo teatral Dramágico em 1996, onde estreou com a peça que reunia elementos de canto, dança e circo “Alice no país das maravilhas” com direção de Neli Macaia e Sergio Resende Costa.
A partir da necessidade de aprimorar técnicas cênicas foi estudar Teatro Universitário – TU na UFMG em 1998. Com um percurso pela área da educação, investindo no mestrado em Educação Tecnológica e com passagem pela Fundação Clóvis Salgado/MG em que pode atualizar os estudos das artes cênicas.
Experiências no audiovisual
No audiovisual as primeiras experiências foram como atriz em trabalhos de como “Lira Itabirana” em 2015 “A Inconstância do Eu” (2021), “Memórias, Raízes” (2022) e “Vamos Contar a História de Nossas Filhas” (2022). Porém foi a partir de 2023 que a produção audiovisual em outros setores ganhou espaço na atuação profissional, abrindo o leque para além do trabalho de atriz, como produtora e diretora. Atuou e produziu Vento Frio do Norte (2023), Sinfonia (2023), Processo em vida (2024), dirigiu o documentário “Antônio Franco por ele mesmo” (2023) assistente de produção “A nossa História de Amor (2024), como assistente de direção em O Pequeno Rei (2024), Sonhos Alados (2024), “Por trás de um sorriso” (2024), e o longa metragem “A eternidade do hoje” (2024).
Movida por acreditar que a vida pode ser mais leve quando a presença de manifestações artísticas se torna uma constância. A arte existe para dar refrigério a alma, para nos transpor pra lugares e/ou épocas cuja nossa realidade física e temporal não permitiriam em situações normais. A Diretora acredita que a arte é oxigênio! Nessa jornada,Rita segue colhendo as experiências e reconhecimentos pelo caminho: primeiro lugar em interpretação dramática pela Fundação Clovis Salgado (2020), finalista como melhor atriz no festival internacional Onyrus em Nova York (2023), filme “Vento Frio do Norte” recebeu menção honrosa na Holanda.