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Diretora do IBDS pede demissão e UPA de Divinópolis fica mais prejudicada

Em menos de 24 horas, mais um registro de agressão física em Divinópolis
Foto MPA

Diretora do IBDS pede demissão 
Foto MPA/ Diretora do IBDS pede demissão

Meire Moreira dos Santos, que era Diretora Assistencial do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Social (IBDS), responsável pela administração da Unidade de Pronto Atendimento Padre Roberto (UPA 24 horas), em Divinópolis,  pediu demissão do cargo na segunda-feira (08/11). O motivo está relacionado com  problemas existentes na unidade de saúde.

A UPA, além de ter se tornado uma Unidade Básica de Saúde, com a população procurando atendimentos rotineiros que não são de urgência e emergência, virou um hospital, com pacientes internados dia  a dia, sem que a regulação do estado encontre vaga em hospitais da região.

Foi em 2019 que o IBDS assumiu a administração da UPA, e já em 2020 ocorreu uma operação da PF por suposto desvio de recursos que deveriam ser aplicados no combate a pandemia da covid-19, somada a uma possível fraude na licitação que fez com que o instituto assumisse a sua gestão. Ainda não se sabe como ficará a situação do IBDS,  já que em outubro desse ano, após escândalos, inquérito da Polícia Federal, falta de oxigênio, processo administrativo e cinco aditivos contratuais, a Prefeitura rompeu o contrato da UPA.

ONTEM A VEREADORA CRITICOU DECISÃO DO MUNICÍPIO DE PRORROGAR CONTRATO COM IBDS:

Ontem (08/11), a vereadora Lohanna França (CD), no Programa Bom Dia Divinópolis, na Rádio Minas FM, criticou a decisão do município de prorrogar o contrato com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Social. O contrato estipula o prazo de 6 meses para rompimento total com o IBDS que faz a administração da UPA Padre Roberto. A justificativa do executivo é de ganhar tempo para realizar uma nova licitação. De acordo com a vereadora a justificativa não minimiza os riscos. Ela enfatizou que a desassistência já ocorreu. A parlamentar citou o momento critico da pandemia e lembrou os problemas enfrentados pela unidade, como a falta de sedativos e do aparelho de dosagem do oxigênio. Lohanna teme que problemas semelhantes possam acontecer novamente.

O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Social é foco de outras denúncias em contratos firmados com a Secretaria Municipal de Saúde de Betim.  A investigação teve início após recebimento de denúncia sobre suposto sobrepreço na locação de ambulâncias para a UPA de Divinópolis. O contrato para gerir o Hospital de Campanha, segundo a PF, era de aproximadamente R$ 1,5 milhão por mês.

RELEMBRE REPORTAGEM:

https://www.sistemampa.com.br3/noticias/politica/vereadora-lembra-falta-de-insumos-da-upa-em-momento-critico-da-pandemia-e-volta-a-criticar-ibds/