Nesta sexta-feira, 07 de março de 2025, completaram-se dois anos do assassinato do engenheiro Leandro Pereira e Silva, morto a tiros em uma obra na Avenida Getúlio Vargas, no Centro de Divinópolis. Desde o dia do crime, a família busca por respostas e justiça, uma vez que o caso, até o presente momento, não foi solucionado pela perícia e nenhum suspeito foi preso.
Como as investigações seguem em sigilo, as autoridades envolvidas no caso não se manifestaram a respeito. Porém, a família do engenheiro pede por respostas sobre as razões pelas quais ele foi covardemente alvejado a tiros enquanto trabalhava. De acordo com relatos de amigos e familiares, Leandro Pereira era uma pessoa de boa índole e rodeado de boas amizades, fatos que reforçam o mistério sobre sua morte.
A dor da família e a busca por justiça
O não esclarecimento do crime que tirou a vida de Leandro, de apenas 31 anos, ainda é motivo de sofrimento e busca por respostas para a família do engenheiro. Não houve solução no dia do fato, nem mesmo um mês após, e sequer houve prisão de algum suspeito mesmo tendo passado um ano do crime, em março de 2024. As investigações levantaram apenas suspeitas de que os tiros poderiam ter sido efetuados por um ex-funcionário que havia sido demitido, mas essa versão não foi confirmada.
Agora, são dois anos desde o dia do crime, e a luta para entender a motivação do homicídio continua entre os familiares de Leandro Pereira. Lidiane Pereira, irmã do engenheiro, contou ao Portal MPA que até hoje não há novas informações sobre o assassinato do irmão e que a investigação tem sido acompanhada por um advogado.
Lidiane contou que a família está entristecida e clama por saber a motivação do crime que levou a vida do irmão, tão querido pelos amigos e familiares, por sua personalidade e índole. “Leandro era um rapaz honesto, trabalhador, nunca mexeu com drogas, não tinha dívidas, [levava] uma vida honrosa, com uma reputação invejável”, desabafa.
Ela explicou que, enquanto não houver nenhuma prisão dos autores desse crime, toda a sociedade divinopolitana correrá perigo, pelo fato de assassinos estarem à solta. A irmã confia em Deus para direcionar os investigadores a encontrar a solução do caso.
“E, durante estes dois anos, não houve um só dia de nossas vidas que não pensamos no fato. Continuaremos aguardando, crendo, com muita fé, que um dia saberemos o que de fato aconteceu.”
Lidiane Pereira, irmã de Leandro Pereira, em entrevista ao Portal MPA
Como aconteceu o crime?
Leandro Pereira trabalhava em um posto de combustíveis que estava em obras, no Centro de Divinópolis. Na manhã do dia 07 de março de 2023, um motoqueiro chegou ao local e atirou seis vezes contra o engenheiro, que chegou a ser levado em estado grave para o Complexo de Saúde São João de Deus, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na tarde daquele dia.
Após o homicídio, o autor fugiu e não foi identificado ou localizado pela polícia. Na época, um inquérito policial foi instaurado para apurar o caso e mais informações seriam passadas em breve, porém nada foi descoberto, mesmo dois anos mais tarde.
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) e o Grupo ABC (onde Leandro trabalhava) emitiram, à época, notas de repúdio à morte do engenheiro.
A família tem esperanças de que o crime seja solucionado e conta com o apoio da população para que denuncie para a polícia, mesmo que anonimamente, qualquer informação sobre o assassinato de Leandro Pereira.
