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Polarização política e ideológica é tema de curso na Acid

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As eleições municipais do ano que vem tendem a refletir, em parte, a polarização política e ideológica que vem caracterizando o cenário nacional nos últimos anos. O pleito pode ficar marcado também por candidatos que se apresentam como outsiders, apontam especialistas em marketing político.

“Embora as eleições municipais tenham contextos distintos e particulares, em função da diversidade dos municípios quanto à dimensão, cultura, realidade econômica e outros fatores, há conexões entre o plano nacional e local que podem influenciar o andamento dos pleitos de 2020”, analisa a especialista em marketing político Jaqueline Santiago, diretora-executiva da Agência Votto – Inteligência Política, de Belo Horizonte.

Atualmente em um giro pelo estado de Minas Gerais com o curso “Marketing Eleitoral e Mídias Sociais: eleições 2020”, a Agência Votto estará em Divinópolis nos dias 19 e 20 de outubro, no auditório da Associação Comercial (Rua Serra do Cristal, Nº 1688 – Centro).

O curso tem o apoio da Associação Comercial de Divinópolis, do Hotel Ibis Budget Divinópolis e da Confeitaria Vitória. O investimento é de R$ 349 e pode ser pago em até 12 parcelas pelo site www.votto.com.br. Mais informações pelo WhatsApp (31) 9.9202-7502.  Diretamente na Acid, tem 10% de desconto no pagamento à vista.

 

Embate
De acordo com Jaqueline Santiago, um dos sinais de que os pleitos municipais podem expressar essa divisão ideológica que o País vem enfrentando foi a polarização verificada nas eleições para os Conselhos Tutelares, no último domingo (6 de outubro). A disputa em praticamente todo o Brasil ficou marcada pelo embate entre candidatos ligados a segmentos religiosos (católicos e evangélicos) e candidatos progressistas:    

“Não sabemos qual será o quadro nacional em 2020, mas esse enfrentamento que, em grande parte, é puxado pela clivagem bolsonarismo versus petismo, pode ter um peso em alguns contextos municipais. É claro que as disputas locais são marcadas por clivagens que variam conforme a geografia eleitoral, a cultura, a história. Portanto, essa conexão com o plano nacional vai se dar em maior ou menor grau, variando conforme cada realidade. Em certos casos nem há relação entre os dois contextos.” 

Para o jornalista e especialista em marketing político Marcelo Machado, o personalismo também deve prevalecer nas eleições municipais de 2020, em função da descrença do eleitorado nos tradicionais partidos políticos. 

“As urnas deram o recado já nas eleições municipais de 2016 e também nas eleições de 2018. A crise de representatividade é uma realidade. Está claro que as legendas não conseguiram responder aos anseios do eleitorado. Este cenário segue favorecendo aos outsiders, ou seja, os candidatos que se apresentam como novidade na política, alternativa. A tendência é a de que os partidos tenham menor visibilidade nas campanhas de 2020, até mesmo nas de candidatos mais tradicionais, já conhecidos no meio político”, opina o especialista.    

O curso
Voltado a pré-candidatos, políticos, assessores, profissionais de comunicação e estudantes, o curso tem os seguintes módulos: Marketing eleitoral em uma era de novos paradigmas; Eleições municipais em tempos de polarização; Teorias do comportamento eleitoral; A importância das pesquisas para a definição da estratégia; Construção da imagem; Imprensa, mídias sociais e desinformação; Como utilizar as mídias sociais; Legislação Eleitoral; Como planejar/estruturar uma campanha: passo a passo (com exercício prático). 

“Com a redução dos recursos e do prazo legal para realização de campanhas, o político precisa construir com antecedência um caminho seguro para sua candidatura. E isso se dá na pré-campanha. Ao conhecer as possibilidades legais de articulação e divulgação da sua imagem neste período, o candidato sai à frente e abre caminho para aceitação do eleitor a suas propostas”, informa a diretora-executiva Jaqueline Santiago.