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Construção Civil lidera geração de empregos em todo estado com exceção de Divinópolis. Qual seria o motivo?

De 2014 a 2017, o PIB da construção civil apresentou queda de 25,8% no País, enquanto a economia nacional, neste mesmo período, registrou redução de 5,20%. O ano de 2018, entretanto fecha com uma expectativa de alta e traz de volta a confiança. O mercado imobiliário de Minas Gerais prevê alta de 1,3% para 2019.

Os números positivos do ano passado também proporcionaram impactos na geração de empregos de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Em todas as regiões do estado o setor da construção civil liderou o ranking de abertura de vagas. No Triângulo Mineiro um exemplo foi à cidade de Uberlândia. A cidade fechou 2018 com 989 postos de empregos criados. Deste total 788 foi na construção civil. Em Uberaba o mesmo reflexo. Criação de 1074 vagas e 457 no setor.

A situação se repete no Norte de Minas. Em Montes Claros foram criadas no ano passado 1188 vagas de emprego, 310 vagas na construção civil. No Sul de Minas o resultado também foi positivo. Foram criados 1572 vagas em Pouso Alegre e o setor foi responsável por 103 postos de emprego. Aqui na nossa região algumas cidades acompanham a tendência de crescimento. Para de Minas fechou 2018 com 151 vagas criadas, só a construção civil foi responsável por 119.

Porém Divinópolis não acompanhou o mesmo crescimento. A cidade até fechou o ano de 2018 com um saldo positivo na geração de empregos. Foram criadas 832 vagas, mas a construção civil não contribuiu com esse número. O setor fechou o ano com a perda de 161 postos de empregos formais. O setor da indústria de transformação com 423 vagas criadas e o comercio com 243 lideram o ranking e foram os responsáveis pelo saldo positivo na cidade. A burocracia pode ser a resposta para o baixo desempenho.

A burocracia existente no setor de Fiscalização e Aprovação de Projetos da Prefeitura fez com que o Legislativo criasse em 2017 o ‘Fórum da Desburocratização’. Na época os profissionais ligados ao setor disseram que o tempo médio para aprovação de um projeto no município era de 09 meses. A cidade chegou a ter 1800 projetos parados aguardando analise. Hoje estima-se que esse número caiu para 500. Sem avanços significativos o município e o setor acabam sendo afetados.

Burocracia excessiva e alta tributação são consideradas entraves para a construção civil. Empresários acreditam que uma simplificação seria benéfica para o setor, cujas taxas e tributos são direcionados principalmente para obras de interesse social. Enquanto esta barreira não é rompida o crescimento é sempre menor do que a expectativa.

Veja os dados:

Divinópolis
Montes Claros
Pará de Minas
Pouso Alegre
Uberaba
Uberlândia