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Prefeitura não encaminhará camelôs, cada um deverá resolver a própria situação

O procurador geral do município, Wendel Santos de Oliveira, concedeu entrevista coletiva, nesta terça-feira (08/10), no Centro Administrativo, para explicar sobre o prazo concedido aos camelôs do quarteirão fechado da Rua São Paulo, no Centro. Os trabalhadores devem deixar o local em 1º de dezembro. Segundo o representante da prefeitura, mobilidade urbana, segurança pública e falta de licenciamento foram alguns motivos para a decisão.

O município notificou os ambulantes para deixar o espaço. “A notificação é o ápice de uma conversação feita com os vendedores da região há alguns meses. Já era sabido que teria que fazer a desocupação. Atualmente eles ocupam de forma irregular aquela região. Os ambulantes não possuem licença para estarem ali e os documentos que permitiram as vendas no local estão vencidos”, destacou.

O procurador, chegou a afirmar que a retirada dos ambulantes é por mobilidade urbana. “A administração visando cumprir a lei de mobilidade urbana precisa daquela área desocupada. Ainda, de acordo com os serviços de inteligência da Polícia Militar, algumas atividades ilícitas são praticadas por alguns”, sem explicar como a abertura para veículos será de benefício para o pedestre, que deveria ser o centro do plano desenvolvido.

O procurador geral destacou que o município não pode direcionar o local para onde poderão se instalar. “Deixamos claro que administração pública não pode direcionar e se envolver nas tratativas de caráter privado. Por isso, eles têm até 1º de dezembro para resolver a situação”, e deverá mesmo ser o retorno as ruas da cidade.