fbpx
Pular para o conteúdo

Mês de agosto foi o grande pico da Covid-19 em Divinópolis

Image
COVID IBOPE

O corona vírus causa infecções respiratórias e em pacientes que possuem outras doenças, o risco de letalidade é maior. O vírus é conhecido desde 1960, mas o novo corona vírus, também chamado de sars-cov-2 ou Covid-19 é recente e a circulação começou no ano passado, na china. Pacientes com outras doenças, principalmente às relacionadas ao coração e diabetes podem sofrer maiores complicações com a doença. O desafio no ambiente hospitalar é encontrar um tratamento no qual o paciente dê bons sinais de recuperação.

Em abril, no mesmo mês em que Divinópolis registrava a primeira morte por Covid-19, o município erguia um hospital de campanha no estacionamento da unidade de pronto atendimento. Segundo a secretaria municipal de saúde, até nessa sexta-feira, dos 56 leitos disponíveis na enfermaria do SUS, 24 estavam ocupados. Em outros hospitais eram 27 pacientes internados com a suspeita da doença. Em relação à ocupação das UTIS, dos 84 leitos – SUS e particular – 30 estão ocupados.

Mais de dez mil casos de suspeita de infecção pelo corona vírus em Divinópolis foram comunicados à secretaria de saúde, mas a quantidade real de pessoas infectadas pode ser bem maior. Pouco mais de 1500 testes foram realizados. A taxa de letalidade no município é de 3,7%, maior do que a média do estado, que é de 2,5%. A cidade já perdeu mais de 40 vidas para a Covid-19. Nesta semana, o governo do estado sinalizou a possibilidade de algumas regiões regredirem de onda. Divinópolis está na onda amarela, mas se os indicadores piorarem, a cidade pode voltar somente com os serviços essenciais. Não é momento de relaxar.

Desde a adesão de Divinópolis à onda amarela do programa minas consciente, os números de casos subiram de forma considerável. O gráfico mostra um pico de contaminação em agosto, mesmo mês em que houve abertura de academias e dos bares. Foi 397 confirmações, o maior número desde o início da pandemia. Em abril, a cidade confirmava a primeira morte. Em maio, dois óbitos. Junho a cidade teve dez mortes. Junho 11 e agosto terminaram com 15 vidas perdidas para a Covid-19. Para que a situação não fique ainda mais complicada, todos precisaram fazer nossa parte.

De acordo com os últimos dados divulgados pela Prefeitura Municipal a cidade tem 1.121 casos confirmados e 44 óbitos.