fbpx
Pular para o conteúdo
  • Home
  • Notícias
  • HSJD comprou carros para entidade ligada a Léo Mota e depois recebeu emendas do deputado

HSJD comprou carros para entidade ligada a Léo Mota e depois recebeu emendas do deputado

Image

A imprensa da capital mineira continua acompanhando o misterioso caso das vans do Hospital do São João de Deus que foram encontradas abandonadas no pátio de um lava-jato no município de Contagem. Os veículos teriam sido comprados para a Associação dos Diabéticos de Contagem que tem ligações com o Deputado Federal Léo Mota que também é o dono do imóvel onde estavam os veículos. A associação já teve o parlamentar como tesoureiro e, na documentação ele aparece como interlocutor da entidade na contratação de funcionários.

A reportagem do Jornalista Lucas Ragazzi, da Rádio 98 FM ouviu o Deputado Léo Mota que diz que a diretoria do hospital o procurou, em Brasília, em busca de entidades que pudessem fazer uma parceria para fornecer o serviço de mutirão odontológico e cirurgias crânio-faciais o que seria feito através das vans adquiridas pelo próprio hospital. O fato chegou a ser questionado pelo Vereador de Divinópolis, Israel da Farmácia, que achou suspeita essa parceria já que o HSJD não realiza serviços odontológicos.

As três vans consultórios, que fariam o serviço, foram compradas pelo próprio hospital e repassadas para a entidade de Contagem. Não houve recurso público direto na operação. Ocorre que o hospital, foi beneficiado com 5 milhões de reais em emendas destinadas pelo parlamentar. Na prática, seria como se ele tivesse mandado dinheiro público para compensar a compra dos carros para a entidade que tem ligações com ele.

Após a denúncia da Rádio 98, o Hospital recolheu os veículos em Contagem e os mesmos agora se encontram no estacionamento do complexo de saúde São João de Deus. O caso segue sendo investigado. O parlamentar ficou muito conhecido em Divinópolis quando esteve na cidade para cobrar que a prefeitura repassasse as emendas que enviou para o Hospital São João de Deus. Na época, a prefeitura informou que os recursos não havia sido entregues porque o hospital não apresentou um plano de trabalho explicando como o dinheiro seria gasto.