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Combustível em Divinópolis segue em alta, aponta NEPES

Combustível em Divinópolis segue em alta, aponta NEPES
Foto Faculdade UNA/Combustível em Divinópolis segue em alta, aponta NEPES

Combustível em Divinópolis segue em alta, aponta NEPES
Foto Faculdade UNA/Combustível em Divinópolis segue em alta, aponta NEPES

O custo do combustível vai pesar mais uma vez no orçamento do divinopolitano. Segundo levantamento realizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômico Sociais (NEPES) da Faculdade Una Divinópolis, entre setembro e outubro, a gasolina comum e a aditivada, o etanol e o diesel sofreram reajuste comparado ao mês de setembro, e neste mês, nos diferentes postos da cidade, a variação segue em alta. A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 24 de outubro de 2021 em 15 diferentes estabelecimentos que atuam com o comércio de combustíveis na cidade de Divinópolis. O levantamento considerou os valores médios cobrados em Postos localizados nos bairros: Centro, Icaraí, Porto Velho, Bom Pastor, Rancho Alegre, Manoel Valinhas, Niterói e São José. Foram considerados no levantamento postos com e sem bandeira e, desconsiderados preços promocionais.

De acordo com o coordenador da pesquisa, professor Wagner Almeida, o levantamento mostra que no período pesquisado, o preço médio do litro da gasolina comum em Divinópolis foi de R$ 6,723; uma variação de 4,36% em relação a 4ª semana de setembro quando foi de R$ 6,442. Durante a pesquisa, o menor preço encontrado foi de R$ 6,599, e o maior R$ 6,799, uma variação de 3,03% entre os estabelecimentos pesquisados. 

Já a gasolina aditivada apresentou preço médio de R$ R$ 7,017, uma variação de 5,39% em relação ao mesmo período de setembro, quando foi de R$ 6,659, o que representa a maior variação entre os combustíveis na cidade. A diferença nos preços entre os postos de combustíveis pesquisados foi de 3,62%, sendo o menor preço R$ 6,897 e o maior, R$ 7,147. 

Sobre o preço do etanol, observa-se uma variação de 6,24% entre o maior e menor preço praticado. O menor preço levantado foi de R$ 4,950, e o maior, R$ 5,259 entre os postos pesquisados. O preço médio praticado para o etanol no período, R$ 5,106, foi 3,19% maior que em setembro, quando foi de R$ 4,948. 

O custo médio do litro de diesel no período foi de R$ 5,133, uma variação de 4,28% em relação ao mesmo período de setembro, quando foi de R$ 4,923. Já entre os estabelecimentos pesquisados a variação no preço foi de 6,02%, sendo R$ 4,949 o menor preço e, R$ 5,247 o maior. “Destaca-se que no dia 08 deste mês, a Petrobrás anunciou aumento de 7,2% no preço da gasolina para as distribuidoras, com vigência a partir do dia seguinte. Este reajuste representou uma alta média de R$ 0,20 por litro. A alta no preço dos combustíveis, responsável por pressionar em cadeia o custo de vida da população, é um dos principais fatores de pressão sobe a inflação, medida pelo IPCA, que encerrou setembro em 1,16% em relação a agosto, quando a alta foi de 0,87%”, explica Wagner. 

O coordenador da pesquisa ainda ressalta que na tentativa de baixar o preço cobrado ao consumidor final, segue em tramitação no Senado Federal projeto de lei que altera o cálculo da tributação dos combustíveis. “A proposta colocada em discussão no início de outubro abrange somente a mudança na cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). No entanto, tal lei não seria suficiente para evitar a alta no preço dos combustíveis, uma vez que a atual política da Petrobrás está atrelada aos preços do petróleo no mercado internacional, ou seja, a estatal se baseia no preço internacional do petróleo e na variação do câmbio para definir o preço interno do combustível”, destaca.

Veja também Petrobras aumenta preço da gasolina em 7% a partir desta terça-feira (26):

https://www.sistemampa.com.br3/noticias/regional/petrobras-aumenta-preco-da-gasolina-em-7-e-do-diesel-em-9-nas-refinarias-a-partir-desta-terca-26/