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Cesta básica tem nova alta em julho, aponta Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômico Sociais/Una

Cesta básica tem nova alta em julho, aponta Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômico Sociais/Una
Foto Faculdade UNA/Cesta básica tem nova alta em julho, aponta Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômico Sociais/Una

Cesta básica tem nova alta em julho, aponta Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômico Sociais/Faculdade Una. A cesta básica voltou a mexer no bolso do divinopolitano. Em julho, segundo levantamento realizado pelo Núcleo, o custo médio do grupo de alimentos que compõe a cesta básica apresentou um aumento de 3,83% em relação a junho, passando a custar R$454,86, ante R$ 438,08 em junho.

De acordo com o professor Wagner Ferreira de Almeida, responsável pela pesquisa, entre os itens que demonstraram maior variação estão o café (40,02%), a banana (38,62%), a batata inglesa (25,99%) e o tomate (8,18%). Enquanto isso, houve queda de 3,35% no preço do óleo de soja e na farinha de mandioca (-3,36%).

“A alta no preço dos produtos é consequência da falta de chuva, da queda da temperatura e do aumento nos custos da produção. No caso específico do café em pó que teve uma alta significativa em julho/2021 a preocupação com geadas e em relação aos efeitos do clima na safra de 2022 resultou na alta do grão e do café no varejo. Assim como a banana, a batata e o tomate que tiveram sua maturação atrasada por causa do clima frio, provocando queda na oferta e alta de preço”, explica Wagner.

O professor ainda ressalta que o aumento segue uma tendência nacional, uma vez que esta alta observada no preço dos alimentos no mês foi um dos impulsionadores do IPCA que avançou para 0,96% em julho ante junho que registrou uma taxa de 0,53%.

“Segundo o IBGE, do grupo de produtos e serviços pesquisados para o cálculo da inflação, 8 deles apresentaram alta em julho, dentre eles o grupo de alimentos e bebidas que respondeu por 0,6% de alta”, destaca.

Tempo x Salário
O levantamento realizado pelo NEPES/Una também apresentou o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta. Em julho, ficou em 90 horas e 58 minutos, maior do que em junho, quando foi de 87 horas e 35 minutos.

“Quando se compara o custo da cesta básica com o salário mínimo, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em julho, 41,35% do salário mínimo para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em junho, o percentual foi de 39,89%”, ressalta o professor Wagner Almeida.

Pesquisa
O Boletim Econômico elaborado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômico Sociais (NEPES) da Faculdade UNA Divinópolis, tem como objetivo fazer levantamentos de preços e fornecer informações sobre um conjunto de produtos alimentícios considerados essenciais. A pesquisa desta edição foi realizada entre os dias 19 a 24 de julho com levantamento de preços praticados em 06 diferentes estabelecimentos do ramo de produtos alimentícios de Divinópolis. A metodologia utilizada para a coleta dos dados segue as orientações sugeridas pelo Departamento intersindical de estatística e estudos socioeconômicos (DIEESE), onde o custo da cesta básica representa o consumo de um trabalhador adulto.

Tabela 1: Divinópolis, custo da cesta básica por produto e suas variações – Julho/2021

Cesta básica tem nova alta em julho, aponta Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômico Sociais/Una
Foto Faculdade UNA/Cesta básica tem nova alta em julho, aponta Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômico Sociais/Una

Gráfico 1: Divinópolis, evolução do custo (R$) da cesta básica. Outubro 2020 a julho 2021:

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Foto Faculdade UNA/Cesta básica tem nova alta em julho, aponta Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômico Sociais/Una

Gráfico 2: Comparativo da evolução dos valores (R$) da cesta básica em Belo Horizonte e Divinópolis:

Cesta básica tem nova alta em julho, aponta Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômico Sociais/Una
Foto Faculdade UNA/Cesta básica tem nova alta em julho, aponta Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômico Sociais/Una