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Aumento de casos de sífilis em Divinópolis leva prefeitura a padronizar tratamento

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Semusa divulga nota técnica sobre padronização do tratamento da sífilis nas UBS. Foto: divulgação/PMD

Semusa divulga nota técnica sobre padronização do tratamento da sífilis nas UBS. Foto: divulgação/PMD

A Prefeitura de Divinópolis, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) – Diretoria de Atenção à Saúde via Gerência de Assistência Farmacêutica, publica Nota Técnica 004/2021 sobre a padronização do tratamento da sífilis nas Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS). A nota é direcionada a médicos e enfermeiros das equipes de Saúde da Família e farmacêutico responsável pela Central de Abastecimento Farmacêutico. 

Considerando o aumento de casos de sífilis no município (em 2019 foram notificados 168 casos e em 2020 foram 201) e a necessidade de uma atualização na política de acesso ao tratamento dessa infecção sexualmente transmissível (IST), foi necessária a formulação de um protocolo para facilitar o acesso ao teste, medicamento e informações otimizando a melhora na qualidade e resolutividade no acompanhamento e tratamento do usuário.

Com isso, o Comitê Científico criou a nota técnica nº 004/2021 com a padronização do tratamento da sífilis nas UAPS e critérios sobre distribuição, dispensação e aplicação da penicilina G benzatina e penicilina G procaína, através da demanda enviada pela Diretoria de Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde de Divinópolis.

Segundo Daiana Ferreira Costa, coordenadora do Comitê Cientifico, com a criação desse protocolo, além de preconizar o tratamento imediato nas UAPS facilitando o acesso do usuário, e a não interrupção do tratamento através da busca ativa, também desafogará a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e hospitais, pois antes grande parte deste tratamento era feito nestes locais.

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, exclusiva do ser humano, causada pela bactéria treponema, que pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária). Caso não seja tratada corretamente, a doença pode retornar com um quadro mais agressivo, acompanhado de complicações graves.

Essas complicações incluem cegueira, doença cardíaca, transtornos mentais, paralisia e, em alguns casos, até a morte. Por isso, para evitar complicações em outros órgãos do corpo, deve-se fazer o tratamento logo após o surgimento dos primeiros sintomas da sífilis.

Diante de tudo isso, toda equipe técnica da Secretaria Municipal de Saúde ressalta que a prevenção é o melhor tratamento.