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Corpos de vítimas de acidente de ônibus são levados para Alagoas; motorista chora em depoimento

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Ônibus cai de viaduto na BR-381, em MG; PRF confirma ao menos 10 mortes 2

Ônibus cai de viaduto na BR-381, em MG; PRF confirma ao menos 10 mortes 2

Um avião da Força Aérea transportou os corpos de 14  vítimas do acidente em João Monlevade ocorrido na última sexta-feira (04/12). Elo início da tarde desta segunda-feira (7/12), duas aeronaves saíram do Aeroporto da Pampulha, em BH, com destino ao município de Paulo Afonso, na Bahia, de onde seguirão até Mata Grande, cidade alagoana de origem comum à maioria das vítimas. Um dos aviões foi disponibilizado para os familiares e sobreviventes, embarcaram 24 passageiros.

O Instituto Médico Legal (IML) liberou os corpos entre sábado (5) e domingo (6). O Estado de Alagoas contratou uma funerária em Belo Horizonte, que preparou os corpos e de onde eles partiram escoltados pelo Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran) na manhã desta segunda-feira. A missão de retorno foi coordenada pela Defesa Civil de Minas Gerais.

Dezenove passageiros do ônibus morreram na tragédia. Familiares de três dos mortos optaram por um transporte particular.

A tragédia que terminou com a morte de 19 passageiros de um ônibus que partiu de Santa Cruz do Deserto, um povoado de Mata Grande, em Alagoas, com destino à capital de São Paulo aconteceu no início da tarde de sexta-feira (4), quando o veículo seguia por um trecho da BR-381 chamado Ponte Torta, entre os municípios de João Monlevade e Nova Era, na região Central de Minas Gerais. O motorista perdeu o controle da direção após uma suposta falha mecânica no sistema de freios do ônibus, que começou a descer em marcha ré. O ônibus possuía 48 ocupantes, entre eles crianças de colo. Desses, 19 vieram a óbito. Em João Monlevade, temos sete vítimas internadas, em Belo Horizonte, temos três, e 15 pessoas receberam alta. Três não precisaram de atendimento médico.

Motorista diz que houve problemas com o freio

O motorista do ônibus que caiu na BR-381 causando a morte de 19 pessoas, Luiz Viana, prestou depoimento na tarde desta segunda-feira (7) na Delegacia de Polícia Civil de João Monlevade, na região Central de Minas Gerais, e alegou que houve problemas técnicos com o freio do ônibus. 

O delegado Paulo Tavares, responsável pela investigação, disse que o depoimento dele  condiz com o que foi dito por outras vítimas. “Segundo ele, houve uma falha técnica com o veículo, isso vai ser confirmado ou não posteriormente com as provas periciais e testemunhais. Ele esclarece que o ônibus voltou de marcha ré e que houve um problema no freio do veículo. Ele chorou o tempo todo. Foi muito claro e conciso em suas colocações. O depoimento dele condiz com outros depoimentos e com algumas situações que já conseguimos apurar.  Não há uma divergência grande no que ele fala e no que pode ter acontecido”, contou o delegado.

Caso a perícia confirme falha mecânica e possível omissão na manutenção do veículo, os donos das empresas responsáveis pelo coletivo poderão responder por homicídio.   As empresas podem ser obrigadas a indenizar as vítimas e os responsáveis por ela e pagar criminalmente. A Polícia Civil apura as responsabilidades dos envolvidos.

O condutor ainda disse que fugiu por ter ficado com medo. Ele não ficou preso já que não havia nenhuma medida cautelar contra ele. Ele ainda vai prestar novas declarações durante o decorrer das investigações.