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Trabalho psicológico do Atlético o fez voltar a liderança.

Para alcançar mais uma vez o topo do Campeonato Brasileiro, o Atlético precisou fazer um jogo de superações contra o Corinthians. Taticamente e emocionalmente. E foi quando se encontrou em campo que o Galo contou com jogadas de categoria para virar sobre os paulistas.

O Galo sofreu duro golpe logo aos quatro minutos, em pênalti não marcado pela arbitragem, o que gerou revolta. Uma penalidade no começo do jogo daria outros contornos ao duelo. Para piorar, na sequência, o Corinthians abriu o placar. O que se viu, depois, foi o time paulista tranquilo, mas, ao mesmo tempo, intenso. E o Atlético desconcentrado e sem respostas para reagir.

Sem peças importantes, como o zagueiro Alonso, o volante Alan Franco e o atacante Savarino (todos convocados para seleções), o desenho tático também não funcionou. O Galo foi lento na transição, sem opções na saída de bola. O exigente Jorge Sampaoli reconheceu. Sabia que precisava mudar na etapa final.

“Nós imaginamos um 3-1-6, que nós montamos para iniciar, com o Arana adiantando um pouco mais que Allan, para chegar ao ataque com Keno, mas não deu resultado. Então, modifiquei”.

Sampaoli mudou. A equipe retomou a concentração. Com a “cabeça no lugar” e com toques de classe, virou o placar.

“Nós temos que ser uma equipe convencida de que, para que os sonhos sejam realidade, temos que focar. No início, o time estava um pouco confuso, depois se soltou” – disse Sampaoli.

O Atlético precisava clarear as jogadas para romper a marcação corintiana. A individualidade sobressaindo em um jogo que ainda deixava a desejar coletivamente.

E tudo começou com o estreante Vargas. Foi dele o passe de categoria que surpreendeu a defesa do Corinthians. De calcanhar, deixou Arana em condições de bater e empatar. Depois, foi a vez de Keno dar lindo e eficiente drible em Cafu. O cruzamento achou Marrony. Dele, a bola foi para as redes. E, da Neo Química Arena, o Atlético foi para a liderança do Brasileirão.