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Resumo Olímpico: Ouro, Bronze e vagas para o Brasil.

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Imagem de kalhh por Pixabay

A terça-feira ainda não acabou no Japão, enquanto por aqui está apenas começando o dia, mas já podemos colocar na história como um grande dia para o Brasil nas Olimpíadas! Na madrugada brasileira, o país garantiu uma medalha de ouro com as velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze, e um bronze com Alison dos Santos no atletismo.

A madrugada garantiu uma terceira medalha no dia para o Brasil, mas ainda não saberemos nesta terça-feira qual a cor dela. A boxeadora Bia Ferreira foi à semi e já garantiu ao menos o bronze. Entre as boas notícias ainda está a classificação sem sustos da seleção brasileira masculina de vôlei para as semifinais.

O dia, porém, não foi bom para o vôlei de praia brasileiro, com a eliminação da dupla Ana Patrícia e Rebeca, nas quartas de final. Além disso, Isaquias Queiroz ficou fora do pódio da canoagem de velocidade ao lado do companheiro Jacky Godmann e chorou bastante.

Elas fazem um ouro olímpico até parecer fácil. Com uma largada excelente, Martine Grael e Kahena Kunze administraram com tranquilidade a briga com as rivais e conquistaram na baía de Enoshima a medalha de ouro. Na última regata, elas ficaram em terceiro lugar, mas à frente das adversárias diretas pelo título, as holandesas Annemiek Bekkering e Anette Duetz, e as alemãs Tina Lutz e Susann Beucke. É a 19ª medalha da vela brasileira em Olimpíadas.

Alison Brendom dos Santos, o Piu, de 21 anos, já está na história do atletismo brasileiro. Ele disputou a decisão dos 400m com barreiras no Estádio Olímpico de Tóquio sob forte sol e o resultado foi histórico. Com a marca de 46s72, novo recorde sul-americano, ele levou a medalha de bronze Foi a primeira medalha brasileira no atletismo no Japão e a 18ª da modalidade em todos os tempos. 

Nos últimos cinco anos, Beatriz Ferreira subiu no pódio em 29 das 30 competições que disputou. Não seria nas Olimpíadas de Tóquio 2020 que esta sequência incrível se encerraria. A peso-leve (até 60kg) brasileira confirmou a “medalha mais garantida” do Time Brasil na madrugada desta terça-feira nas quartas de final do boxe olímpico – não há disputa de terceiro lugar na modalidade, e todos os semifinalistas sobem ao pódio.

O Brasil está na semifinal do vôlei masculino dos Jogos Olímpicos de Tóquio. A vaga foi conquistada na madrugada desta terça com uma vitória por 3 sets a 0  (parciais de 25/20, 25/22 e 25/20) sobre o Japão. O adversário na semifinal será o Comitê Olímpico da Rússia, que bateu o Canadá por 3 a 0 mais cedo. O duelo será na quinta-feira com horário a definir.

Isaquias Queiroz e Jacky Godmann tentaram, mas ficaram fora do pódio no C2 1000 nas Olimpíadas de Tóquio. os brasileiros cruzaram a linha em quarto lugar, com 3min27s603. O ouro ficou com a dupla cubana formada por Serguey Torres Madrigal/Fernando Jorge Enriquez, com 3min24s995. Os chineses Hao Liu Pengfei Zheng ficaram com 3min25s198, em segundo lugar, enquanto os alemães Sebastian Brendel e Tim Hecker, com 3min25s615 fecharam o pódio, em terceiro.

Isaquias, que em Tóquio ainda tentará a medalha no C1 1000m, ficou bastante emocionado depois da prova. Ele chorou bastante ao deixar a canoa, e depois se emocionou de novo na entrevista, onde ressaltou o trabalho duro que fez para os Jogos.

Acabou a participação brasileira no torneio feminino de vôlei de praia nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Em jogo duro, com alternância de vantagem e muito equilíbrio, Ana Patrícia e Rebeca caíram diante da dupla suíça na manhã de terça-feira no Japão. A derrota por 2 sets a 1 (21/19, 18/21, 15/12), pelas quartas de final, deixou nas mãos de Alison e Álvaro a responsabilidade de manter a tradição olímpica de medalhas do Brasil na modalidade.

Cinco anos depois de se sagrar campeão olímpico nos Jogos do Rio, Thiago Braz voltou a se colocar entre os grandes da história do salto com vara. O paulista de 27 anos conquistou na noite desta terça-feira em Tóquio (manhã no Brasil) a medalha de bronze na final da prova no Estádio Olímpico da capital japonesa.

Thiago obteve como melhor marca 5,87m. A prata ficou com o norte-americano Christopher Nilsen (5,97m) e o ouro com o sueco Armand Duplantis, recordista mundial da prova, com 6,02m. O europeu ainda tentou três saltos para 6,19m na tentativa de quebrar em um centímetro o recorde mundial, mas não capitalizou.

Assim, o recorde olímpico de 6,03m registrado em 2016 continua em poder de Thiago.

O brasileiro é o nono na história do salto com vara em Olimpíadas a somar duas medalhas no evento. Os outros foram os norte-americanos Bob Richards e Bob Seagren, o francês Renaud Lavillenie, o polonês Tadeusz Ślusarski, o japonês Shuhei Nishida e os soviéticos Igor Trandenkov e Maksim Tarasov.