Em boa fase no Cruzeiro, Rafael Cabral alcançou recorde pelo clube no jogo contra o Criciúma, pela Série B. Foi o sétimo jogo seguido sem levar gol, superando a marca alcançada por Dida em 1997. Rafael Cabral não sabe o que é buscar uma bola dentro das redes há mais de um mês.
A meta por pouco não foi batida no jogo contra o Criciúma. Rafael falhou em um lance no primeiro tempo e levou gol de Marcelo Hermes, que aproveitou o rebote do goleiro para empurrar para as redes dentro da área. O VAR constatou toque de mão do lateral-esquerdo e anulou o gol.
O goleiro Dida ficou seis partidas sem ser vazado em 1997, ano de título de Libertadores do Cruzeiro. Foram cinco jogos sem sofrer gol pelo Campeonato Brasileiro e um pela Supercopa da Libertadores. Fábio, um dos maiores ídolos do clube, alcançou cinco jogos sem levar gol em dois períodos (2012 e 2019).
Com o recorde, Rafael se firma ainda mais debaixo das traves cruzeirenses. Contra o Criciúma, apesar de falha no gol anulado, ele fez boas defesas e auxiliou na construção de jogadas, como vem fazendo durante toda a temporada. A última vez que foi vazado foi no empate por 1 a 1 com o Tombense, pela Série B, no dia 23 de abril.
Após vitória contra o Sampaio Corrêa, quando igualou à marca de Dida, ele comentou sobre a sequência e considerou um caso isolado. Para o goleiro, é preciso jogar muito mais jogos e colecionar mais conquistas para ser comparado a Dida e Fábio.
“Minha história está começando a ser construída. Tenho zero de história no clube. Eu não acho que superei alguém. Olha quantos títulos o Fábio e o Dida ganharam aqui. Tenho que jogar muitos anos aqui para chegar perto deles”.
