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Presidente faz balanço do Campeonato Mineiro

A tristeza pelo rebaixamento do Bugre no Campeonato Mineiro ainda repercutiu na tarde de ontem no Farião. Na reapresentação do elenco, a despedida dos atletas e comissão técnica foi marcada por discursos e lágrimas. Um dia após a queda ao Módulo 2, o presidente do Bugre, Vinícius Morais, disse que o momento é de absorver o aprendizado e não escondeu a frustração pelo desfecho no ano de retorno à elite. Além disso, o presidente fez um balanço da campanha e disse repensar o cargo de presidente “pelo bem do clube”.

“Triste, sabemos a dor que é um rebaixamento, todo o transtorno. Ficamos martelando algumas questões, pensando o que poderia ter sido feito diferente. Mas é saber absorver, pegar algo de bom e tentar tocar para frente. A realidade do Guarani-MG perante outras equipes do interior é essa, na elite é brigar pela parte de baixo da tabela, na segunda divisão, brigar de igual para igual. Se a gente não mudar um contexto, vai ser sempre assim. Dentro das limitações, tentamos fazer o possível”

Com mandato de presidente até o fim de 2020, Vinícius Morais espera um encontro com o restante da diretoria para saber se segue à frete do clube e não vê problemas em deixar o cargo antes do tempo para o bem do Bugre

“É um entendimento da diretoria, se acham que precisam de uma cabeça diferente, já vou para quase cinco anos na diretoria, talvez eu não enxergue algo. Se for para o bem do clube, não vejo problema”.

O Guarani terminou a primeira fase com 10 pontos, na vice-lanterna da competição. Ao todo, o time de Gian Rodrigues somou uma vitória, sete empates – time que mais empatou na competição – e três derrotas.

“Foram poucas derrotas, perdemos para Cruzeiro, Atlético-MG e Tupynambás. Falar o que faltou dentro de campo é muito vago, um gol que deixou de fazer, um gol que tomou… caímos com 10. Classificaram com 11, foram para a Série D com 11. Um ponto, dentro de 11 jogos… são detalhes que poderiam ter mudado isso”.

Sobre Gian Rodrigues o presidente destacou que: “quando falamos cogitar, se discute, não a troca, mas o trabalho. Mas víamos o trabalho sendo feito no dia a dia. Uma mudança, acho que não poderia causar algo melhor. O trabalho do Gian estava sendo feito e não vimos um nome que poderia mudar sobre o que estava sendo feito”.

Em relação ao profissional, é a grande realidade do futebol. O Guarani encerra as atividades nesse período, cerca de 60 pessoas ao todo ficam sem o trabalho, os jogadores têm o contrato encerrado. Não temos calendário, competições, então temos que liberar e pensar em 2020, finalizou o presidente Vinicius Morais