Termina de forma melancólica a passagem de Nivaldo Batista, o Araújo, como presidente do Guarani Esporte Clube.
Em apenas 3 meses na presidência, o ex jogador, ex vice presidente e conselheiro do clube, não conseguiu manter uma administração sólida no comando do Bugre
Vários fatos nestes 3 meses foram inéditos em um clube de futebol profissional, entre eles a renuncia do vice-presidente eleito após 15 dias da posse, dois técnicos anunciados e que nem chegaram a Divinópolis. Três técnicos em cinco dias, sendo dois deles demitidos durante o treinamento e um técnico de categoria de base amadora da cidade e por fim a “comemoração” pela não queda a terceira divisão mineira.
Entre outros fatos como a dispensa de mais de vinte jogadores que eram amadores, pedidos de comida e produtos de higiene via redes sociais, apoio fictício de um fazendeiro de Goiás, falso empresário do Rio de Janeiro, falso agenciador do Grêmio de Porto Alegre e diretor sendo investigado pela Polícia Civil.
Diante deste fatos, que não são todos, o então presidente Araújo, por motivos de saúde e por recomendação médica renuncia ao cargo nesta sexta-feira 20/11/2020.
E como fica agora o Guarani?
Com a renuncia do presidente, assumi o vice-presidente Robson Camargos, que foi aceito como conselheiro e empossado vice-presidente na mesma reunião.
O conselho irá se reunir para saber se Robson tem legitimidade para assumir o clube ou se a chapa e a aclamação serão impugnadas e convocadas novas eleições, porque quando da aclamação da chapa de Araújo como presidente, Robson Camargos nem conselheiro do clube era.
No momento, Robson Camargos segue como presidente até uma definição da reunião que será convocada pelo Conselho do clube.
O Sistema MPA de Comunicação deseja plena recuperação da saúde ao Araújo, que seja breve seu afastamento e que retorne mais fortalecido ao conselho para continuar ajudando ao Guarani, como sempre fez.
