fbpx
Pular para o conteúdo

Para Rodrigo Santana, Atlético briga por vaga na libertadores

A vitória sobre o Ceará, de virada, por 2 a 1, neste domingo, no Independência, pôs fim a uma sequência de seis derrotas do Atlético no Campeonato Brasileiro. Na noite deste domingo, o time atleticano entrou em campo bastante pressionando, visto que, na quinta-feira, havia sido eliminado da Copa Sul-Americana na semifinal para o Colón-ARG, após vencer por 2 a 1 no tempo normal, no Mineirão, e ser derrotado nos pênaltis.

Ao analisar o triunfo sobre o Ceará no Horto, o técnico Rodrigo Santana, em entrevista coletiva, destacou que o time ganha um pouco de tranquilidade para o restante da temporada.

“Vi que o primeiro tempo foi um jogo de muita superação, pela ansiedade que a equipe estava em voltar a vencer. Acredito que a gente começou o jogo muito afoito, querendo fazer o segundo gol antes do primeiro. Aí desorganizamos um pouco, apesar de já termos tido dez finalizações só no primeiro tempo. No intervalo do jogo, a gente conversou, procurei tranquilizá-los, organizá-los, colocar um pouquinho mais de equilíbrio. Foi onde a gente conseguiu fazer nossas movimentações, crescer na partida e conseguir virar contra um adversário difícil, que vem buscando pontos fora de casa” – disse Santana, que ressaltou o poder de superação e o fato de o Galo voltar a brigar por uma vaga na próxima Libertadores.

“A equipe está de parabéns por não ter um clima tão bom dentro do jogo e conseguir virar o placar. Essa superação foi importante, para dar um pouco mais de tranquilidade, já é a segunda vitória consecutiva dentro dos 90 minutos, isso faz com que a gente volte a somar no Campeonato Brasileiro e volte a entrar na briga pela classificação na Libertadores”.

Neste momento, o Atlético-MG está a seis pontos do G-6, sendo que o São Paulo, sexto colocado, tem 36 pontos. No entanto, o Galo tem um jogo a menos, contra o Vasco, partida que foi adiada e que será disputada nesta quarta-feira, no Independência. Vale lembrar que a zona de classificação para a Libertadores pode aumentar (Flamengo ou Grêmio podem ser campeão da edição deste ano da competição continental), além do Athletico-PR, campeão da Copa do Brasil, caso termine entre os primeiros, uma vez que já está garantido na próxima Libertadores.

“Foi o segundo jogo do segundo turno. No primeiro turno, em 19 rodadas, em 14 a gente ficou na zona de classificação para a Libertadores. Dividindo com Copa do Brasil e com Sul-Americana. Hoje, nosso foco é só o Brasileiro. Então, chances a gente tem, de estar brigando, sim. Acredito que, por alguns estarem com maus olhos, faz com que qualquer coisa que a gente faça em campo, eles não vejam. Tivemos 24 finalizações. Não vi o Cleiton fazer muitas defesas . Contra um time difícil, que criou muito contra alguns adversários fora de casa. Só que como a gente está naquela necessidade de ganhar, qualquer coisa que a gente faça não parece que jogou tão bem, que isso e aquilo, mas acredito que, pelo que a gente viu, não fomos tão ruins. Se o estádio está cheio, todo mundo apoiando, em qualquer bola que a gente chute no gol e toda vez que a gente passar do meio do campo, parece que o time está jogando muito. Hoje foi muito difícil, e o mais importante foi vencer, para nos dar confiança. Não fomos tão ruins, não. Saímos atrás do placar com um gol de pênalti”.

Por fim, o treinador voltou a destacar o que o Atlético-MG teve que fazer para conseguir virar o jogo e vencer o Ceará.

“A superação da ansiedade. Temos uma cobrança interna, diretoria, jogadores e comissão técnica. Sabíamos que era muito importante a gente voltar a vencer diante do nosso torcedor, somar pontos, no Campeonato Brasileiro. Com essa ansiedade de querer ganhar o jogo, acabamos nos desorganizando um pouco, mesmo criando bastante chances no primeiro tempo. No segundo tempo que corrigimos, fomos ter tranquilidade e equilíbrio. Momento difícil, tem que ter a cabeça boa, a convicção do que a gente está fazendo. É o que mais bato na tecla com eles, tem que ter equilíbrio, tem que ter tranquilidade”.