O Cruzeiro segue em busca do encaixe ideal nas mãos de Felipe Conceição. O time passa alguns sustos defensivos, mas ainda tem um dos setores menos vazados do Mineiro. O ataque, no entanto, precisa urgentemente de solução. Foram apenas cinco gols em sete jogos. Diante do Tombense, pela terceira vez na temporada, não balançou as redes adversárias.
Os outros jogos em que passou em branco foram contra Caldense e América, dois times que já despontam entre os melhores do Campeonato Mineiro. Contra o time de Poços de Caldas e diante do Tombense, o Cruzeiro teve um número alto de finalizações: 18 e 19, respectivamente.
Na visão de Felipe Conceição, o momento vivido pelo Cruzeiro gera ansiedade quando o time tem a bola no ataque, atrapalhando na tomada de decisões e na execução das jogadas. Diante do Tombense, na visão do treinador, houve controle da partida.
“É lógico que momento gera uma ansiedade de que as coisas aconteçam de um dia para o outro. Mas se você olhar o jogo, conseguimos ter um controle, rodar a bola. (…) Então tem evolução, sim. É lógico que gera uma angústia, uma precipitação quando a gente tem a bola. No final do jogo, toda vez que trocamos passes, chegamos em condição clara de gol. Em outros momentos arriscamos chutes de fora da área sem necessidade”.
Conceição trata a situação como natural e diz que não pode tirar a confiança do elenco. Nos treinamentos, segundo ele, o aproveitamento nas finalizações tem sido satisfatório. A missão é transferir isso para as partidas.
“Isso é normal, não podemos tirar a confiança dos atletas. Se dedicaram, fizeram muita coisa que a gente treinou. As finalizações nos treinamentos têm saído com maior aproveitamento. Agora é passar para o jogo todo esse trabalho. Muitas coisas foram passadas hoje”.
Com quatro gols marcados em seis rodadas, o Cruzeiro tem o terceiro pior ataque do Campeonato Mineiro, empatado com a URT e a frente de Coimbra e Boa Esporte. Os três times brigam na parte baixa da tabela.
