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No Cruzeiro, Zagueiro Léo está com coronavírus e Rodriguinho expõe o rebaixamento de 2019

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O zagueiro Léo testou positivo para Covid-19 na nova fase de testes para detecção da Covid-19 feitos pelo Cruzeiro, nessa quarta-feira. O comunicado foi divulgado pelo clube nesta quinta. A informação é de que ele está assintomático e já foi afastado dos trabalhos diários na Toca.

O teste do zagueiro cruzeirense é o quinto a dar positivo entre os clubes da capital mineira. Além dos companheiros de Léo, Popó e Jean, os meias Cazares, do Atlético, e Matheusinho, do América, também estão com a Covid, cumprindo protocolo de isolamento.

Um clube sem comando, devastado e que vivia disfarçando seus problemas. Esse é o resumo do Cruzeiro em 2019 nas palavras do armador Rodriguinho. O jogador, que hoje defende o Bahia, viveu todo o ambiente que resultou no rebaixamento do time à Série B do Campeonato Brasileiro, além da crise financeira que tomou conta do clube.

Em entrevista à ESPN, o ex-jogador do Cruzeiro deu detalhes. Segundo ele, a verdadeira realidade da instituição foi escancarada após as denúncias exibidas no Fantástico, em maio de 2019.

“Eu vi a bomba toda pelo Fantástico. A partir dali é que as coisas ficaram bem claras para gente, que o clube estava devastado. Só que era uma maquiagem muito boa para todo mundo, ninguém percebia. Até então estava tudo organizado, tudo certo. A gente não estava tendo nenhum problema. A partir que saiu no Fantástico é que começou a desandar”.

De repente, o clube campeão mineiro e com boa campanha na Libertadores entrou em crise, culminada com a queda.

“Foi se desenhando um cenário caótico. E aquilo ali se refletiu dentro de campo. E muito forte, porque estava todo mundo abalado com as coisas que estavam acontecendo. Daqui a pouco começou a ter problema de treinador, problema de jogador com jogador, problema de jogador com treinador… virou uma bagunça! Jogador não aceitava ficar no banco, jogava colete e saia do treino, não ia para a viagem… Virou terra de ninguém! E isso foi cada vez piorando mais”.

Para Rodriguinho, os responsáveis pelo caos no Cruzeiro são os dirigentes.

“Esse ambiente ruim veio a partir da diretoria. O Mano saiu antes de explodir toda a bomba. Ele já tinha três anos de clube, já estava há muito tempo com os caras… Ficou desgastado e saiu. Mas sem problema nenhum, saiu numa boa, cabeça erguida, falou com todo mundo. Quando chegou o Rogério (Ceni), ele teve um grande problema com vários atletas que estavam lá. Começou a piorar a situação. Mais essa coisa da diretoria, salário começou a atrasar, funcionário começou a reclamar, jogador começou a reclamar de treinador e diretoria”.