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No Cruzeiro, Ceni coloca sua filosofia de jogo

Rogério Ceni chegou ao Cruzeiro nesta semana. Já no desembarque na capital mineira, ele deixou bem claro seu objetivo: ter uma equipe mais ofensiva e intensa do que era com Mano Menezes. Agora, com alguns treinamentos e muita conversa, vai demonstrando aos jogadores onde pretende mexer para deixar o time com as características desejadas.

Foram apenas quatro dias de trabalho de Ceni na Toca: terça, quarta, quinta e sexta. Apesar do curto tempo, as ideias de jogo dele já foram expostas aos jogadores. O volante Ariel Cabral, que terminou a “era Mano” como titular, disse que o novo técnico teve uma conversa com o elenco e foi enfático sobre o que quer ver no time: mais compactação na defesa e aproximação nas jogadas ofensivas.

“Ele acha que a gente precisa atacar mais, ser mais compacto na hora de defender, e de atacar todo mundo correndo. E mais intensidade, como ele está procurando no treino. Mais intensidade na hora de recuperar a bola e ter, também, uma ideia de jogo com a bola no pé”.

E essas mudanças passam muito pelo meio de campo, setor responsável por ditar o ritmo da partida. Questionado sobre as alterações que as ideias de Rogério Ceni levam aos volantes, Ariel Cabral disse que os treinamentos têm sido com foco na movimentação e que o elenco está assimilando bem as mudanças propostas pelo treinador.

“Treinamos movimentação no meio-campo, para dar opção de jogo na hora da construção de jogo. Acho que a ideia a gente está pegando rapidinho”.

Nos trabalhos que a imprensa pôde acompanhar, Rogério realmente trabalhou bastante a aproximação e a velocidade, por meio de atividades de dois toques em campo reduzido. A cobrança dele por intensidade é constante.

Outra situação que Ceni já deixou claro na primeira semana em Belo Horizonte é que os jogadores precisam se dedicar para conseguirem a vaga no time, independentemente da idade. E esse foi o discurso dele também com o elenco. Ariel Cabral afirma que o comandante que dedicação total dos atletas, tanto para marcar quanto para atacar.

“Ele falou: “Quem está bem, vai jogar”. Todo mundo tem que se dedicar, correr dentro do campo na hora de marcar e também de atacar. Nesta situação que a gente está, quer sair o mais rápido possível”.