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No América, criador contra criatura. Internacional encontra Lisca.

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Luiz Carlos Cirne Lima de Lorenzi. Por trás do nome pomposo está Lisca, um treinador que sonha em continuar fazendo história no América. Mas para isso ele vai ter de encarar “capítulos de sua biografia”. O destino colocou o Internacional como rival do Coelho nas quartas de final da Copa do Brasil. O Colorado tem presença marcante nas origens de Lisca.

As ligações do Inter com a família Lorenzi começaram na década de 1910. Carlos de Lorenzi foi goleiro colorado. Ele era bisavô de Lisca. O mesmo caminho cumpriu Jorge de Lorenzi, avô do treinador do América, também arqueiro do clube de Porto Alegre, mas na década de 1940.

Carlos de Lorenzi foi ainda treinador do Internacional em 1931. Nesse mesmo ano, chefiou a delegação colorada e dirigiu a equipe no primeiro jogo do Inter fora do Brasil, em 25 de maio. Vitória por 4 a 2 sobre o Athletico Oriental, no Uruguai.

Com o futebol no sangue, Lisca tentou ser jogador. Passou pelas escolinhas do Internacional. Mas se descobriu profissionalmente como treinador. Após cursar educação física, iniciou a carreira nas categorias de base colorada na década de 90. Ficou no clube durante 10 anos.

Voltou ao Inter em 2016 para um novo desafio: livrar o time do rebaixamento no Campeonato Brasileiro em apenas três jogos. A equipe somou quatro pontos. Não evitou a queda, mas o técnico deixou boas impressões.

“As pessoas sempre me perguntam: “Porque você aceitou aquilo? A gente gosta tanto de ti”. Cara, como que eu não ia aceitar. Tenho uma história de família, uma história no clube. Meu avô e meu bisavô iam puxar meu pé aqui, “Ô, guri, vai virar as costas para o clube agora?” – disse Lisca.

Agora, o treinador reencontra parte de sua história, mas com a chance de fazer sua própria narrativa e levar o América à semifinal da Copa do Brasil. O primeiro duelo é nesta quarta-feira em Porto Alegre, a partir das 21h30. O jogo decisivo é na quarta da semana quem, também às 21h30, no Independência.