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Na mira do Palmeiras, Ademir do América se desculpa com a torcida.

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Mais de 24 horas depois do jogo do América-MG contra o Treze-PB, para o qual se recusou a ser relacionado e ficou no hotel da delegação em Campina Grande, Ademir deu sua versão sobre o fato nas redes sociais. O jogador explicou a situação, pediu desculpas ao torcedor e criticou a maneira como o presidente Alencar da Silveira Júnior tratou o fato publicamente, dizendo que a atitude do atleta foi “molecagem”.

Em momento algum da publicação, Ademir nega que tenha se recusado a ir para o estádio Amigão. Segundo ele, no entanto, o fato aconteceu por ter sido comunicado, na quarta-feira, que haveria sido negociado e, por isso, não entraria em campo contra o Treze. No dia da partida, no entanto, segundo versão do atacante, “pessoas do clube” o disseram que não havia proposta e que ele jogaria.

Diante deste cenário, por entender que deveria ter sido comunicado sobre a inexistência da proposta também na quarta-feira, Ademir não se sentiu psicologicamente preparado para a partida, que era decisiva.

“Entendo o lado do clube, mas e o meu lado? Se teve alguma mudança relacionada a liberar ou não, poderia ter sido avisado no mesmo dia que fui informado que não iria jogar, automaticamente iria me recompor de toda a situação, buscaria entender o porque da mudança e me prepararia para a partida”.

“Mas, com poucas horas de antecedência, isso me foi passado, não achei viável e honesto da minha parte entrar em campo sem ter me preparado, principalmente psicologicamente, pois senti que não iria render o que eu posso render, por toda a situação que foi criada, e poderia prejudicar a equipe ao invés de ajudar”

Ademir também fez questão de dizer que, no fim do ano passado, mesmo tendo propostas financeiramente mais vantajosas, optou por prorrogar o contrato (de dezembro de 2020 para dezembro de 2021) como forma de gratidão pelo América ter apostado nele durante os últimos três anos.

“O que a torcida até agora não sabe e é um exemplo do meu compromisso com o clube, foi a renovação de contrato que fiz no final do ano 2020, faltando dois meses para o termino. Poderia muito bem ter saído de graça e prejudicado a instituição, mas fiz o que muitos não fariam. Tive várias propostas bem melhores, financeiramente falando, para sair, mas preferi que o clube tivesse um retorno pelo fato de terem apostado em mim durante esses anos e renovei”.

O atacante optou por não rebater as críticas de Alencar da Silveira, mas também criticou o fato de ele não ter resolvido a situação internamente e disse que não se rebaixaria ao nível das falas do dirigente.

“Não irei comentar os ataques pessoais sofridos nas declarações, primeiro por entender que este assunto deveria ter sido tratado internamente e também venho de uma família humilde, porém educada, e de modo algum irei me rebaixar ao mesmo teor das falas proferidas.”

“Fui o mais honesto possível, para não prejudicar o América FC. Sei muito bem da grandeza deste clube e reconheço que nenhum atleta, funcionário ou dirigente é maior do que a instituição”.

No fim da publicação, Ademir se colocou à disposição da comissão técnica para seguir entrando em campo. Procurada pela reportagem, a assessoria do América informou que o Conselho de Administração do clube em conjunto com a comissão técnica irão tratar o assunto internamente.