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Lisca revela que estudou “até de madrugada” para vencer o Cruzeiro.

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O técnico Lisca precisou da confiança dos jogadores na estratégia montada para vencer o Cruzeiro neste domingo. O América retomou a vice-liderança do Campeonato Mineiro ao fazer 1 a 0 no rival, no Independência. Para o comandante do Coelho, o placar resumiu a superioridade do time, que teve as principais chances de gol, além de ter perdido um pênalti.

“Fomos superiores. O jogo deixou isso bem visível, muito no primeiro tempo, onde poderíamos ter saído com vitória maior”.

Na entrevista coletiva após a partida, Lisca abordou vários temas fora do jogo, como a paralisação do futebol diante da Covid-19, a movimentação de treinadores no mercado e até mesmo pediu paciência da torcida do Cruzeiro para o trabalho de Felipe Conceição.

Lisca lembrou que usou o jogo onde estava suspenso, na quinta-feira, para destrinchar o rival celeste durante a madrugada passada em hotel em Campina Grande, após a classificação alviverde na Copa do Brasil.

“Eu, naquela madrugada, como não pude ir ao estádio, passei a madrugada toda estudando o time do Cruzeiro, trabalhando alternativas, situações que poderíamos surpreender. Fomos muito felizes na escolha da estratégia que propusemos do jogo. Único senão foi ter saído de 1 a 0. Dificuldade que temos enfrentado desde o ano passado. Nossos jogos são sempre em placares apertados, com exceções. Mas é processo de calma, qualificação do plantel, de crescimento do trabalho, que foi complicado no início, muita Covid, lesão”.

“Analiso como grande vitória. Mérito total dos jogadores, que acreditaram na proposta do treinador, mudança estrutural geral do time. Mostrei a estratégia, os pontos que teríamos que neutralizar o Cruzeiro, onde iriamos jogar. E os jogadores acreditaram”.

O América agora se prepara para semanas sem jogos com a paralisação do Campeonato Mineiro a ser oficializada nesta segunda-feira, após o Estado todo entrar na onda roxa da pandemia. Será momento de descanso, treinos e reformulação da equipe. Isso porque o Coelho precisa resolver os futuros de Ademir e Messias. Ambos foram desfalques do clássico, diante de propostas recebidas. Lisca não fala sobre o assunto, mas indica que o América precisará fazer sete contratações até a Série A do Brasileiro.

“Quem fala sobre isso é o Armando (Desessards, diretor de futebol) e a diretoria do América. Sou funcionário do América, faço as minhas colocações internamente muito forte. Externamente eu estou bem tranquilo. É um trabalho em conjunto. Sabe do que precisa melhorar. Diariamente a gente conversa com a nova diretoria, principalmente com o Euler (Araújo, membro do conselho gestor) que nos acompanha, o que é bem legal. Viajou, ficou com a gente em Campina Grande, tem experiência e é equilibrado. Questões extra campo é da diretoria. Sou funcionário do América, vou trabalhar aliado às ideias da diretoria”.