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Leonardo Jardim e a arte de encontrar soluções dentro de casa

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Por Oliveira Lima

Jose Leonardo Nunes Sousa Jardim, ou simplesmente Leonardo Jardim, um venezuelano nascido em Barcelona em 1º de agosto de 1974 e depois naturalizado português, vem se notabilizando por comandar, de forma brilhante, o Cruzeiro que está de volta das férias olhando com muita atenção a sequência do Brasileirão e também a Copa do Brasil, nesta retomada marcada para o dia 12 deste mês de julho.

Fechou o certame nacional em junho jogando melhor futebol da competição e na ponta ao lado do Flamengo, na briga pelo caneco. Resta saber agora se a parada por conta o Mundial será benéfica ou não, pois o time vinha num embalo só e muito azeitado. E nesses 16 dias Jardim tentou convencer o mandatário cruzeirense Pedrinho BH, sobre a necessidade de reforços para equilibrar o elenco para os 2/3 finais deste Brasileirão. Em acordo com o “patrão” ficou decidido as chegadas de três jogadores, sendo uma zagueiro e dois extremos.

Até esses reforços chegarem e se adaptarem à nova casa leva tempo, lembrando que a sequência continua insana, com jogos de 3 a 4 dias de intervalo. Enquanto isso, Jardim terá a chance de novamente provar sua competência ao resolver problemas do time com o que tem em casa. Em sua ultima entrevista disse que a direção terá dificuldade de encontrar reforços que se encaixariam tão bem e rápido ao seu elenco, já muito bem formatado.

E reforços ele resolveu bem caseiramente. Time vinha mal na Sula e no Brasileirão, quando perde para o Mursch Runna em pleno Mineirão. Quatro dias depois inicia sua revolução que culminou com o Cruzeiro de hoje. Foi em 13 de abril ,no jogo contra o São Paulo no Morumbi, que tudo teve início. Era a 3ª rodada, em que ele coloca Gabigol, Dudu, Willian , Marlon e Wallace de cara no banco. Fagner, Cristian, Kaike, Villalba, Lucas Silva, Kaio Jorge e Wanderson resolvem o problema, o resto é história.

E no jogo anterior, valendo a Sula, na história e marcante derrota para o time do Musch, Cruzeiro perdeu por lesão, seu principal jogador: o volante e meia Mateus Henrique, na prática o único atleta a convencer a torcida e a crítica. Uma cirurgia no menisco afastaria o jogador por 3 meses para desespero de todos. Jardim encontrou em Lucas Silva, então praticamente encostado, não só o substituto, mas também o seu melhor jogador e comandante, virando o capitão da revolução jardinista. E não foi só ele: Kaike, Villalba, Fagner, Cristian, Wanderson, Kaio Jorge e outros mudaram a história.

Esta volta do futebol pós Mundial de Clubes, poderá dar sequência a estas resoluções cruzeirenses. Ainda sem os reforços, Leonardo Jardim prepara voltas e lançamentos. Meia Mateus Henrique para este mês e em agosto estará de volta o zagueiro João Marcelo, lesão multiligamentar no joelho contra o Uberlândia dia pelo Campeonato Mineiro, no dia 1º de fevereiro. Jardim lançará ao elenco o jovem Japa, com duas lesões sereias seguidas, com volta marcada também para agosto. Japa já havia participado muito bem com técnicos anteriores ao português.

Se Mateus Henrique e Japa são certezas, Jardim aposta muito num outro jovem que vem da base: o volante/meia Murilo Hikmann, qiue passou a frente do experiente Wallace na suplência da meiuca cruzeirense. Não à toa a direção abriu mão da contratação de volantes, dando prioridade aos jovens Japa e Murilo. Sendo assim serão três reforços para o setor do meio-campo, o coração de um time de futebol. Mais uma vez o venezuelano/portugues pode provar a sua capacidade de resolver problemas com o que tem em mãos.

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