Superioridade alvinegra não é traduzida em ampla diferença de gols, mas é o suficiente para a equipe evitar risco de zebra
Pode se dizer que foi a conta do chá, pode se afirmar que deu pro gasto. Mas a classificação do Atlético sobre o Remo deve ser comemorada pela vaga nas oitavas de final, o que é mais uma etapa atingida nas metas do Galo para a temporada. Além disso, o clube coloca nos cofres mais R$ 2,7 milhões por conta da passagem de fase.
O Atlético vai subindo de produção. Os jogadores vão se conhecendo e ajustando marcação e armação de jogadas. Em que pese que o adversário não seja da prateleira de cima do futebol brasileiro, é sempre importante ter uma sequência de trabalho em cima de bons resultados.
E até aqui, Cuca vem cumprindo os objetivos de 2021. Venceu o Mineiro, fez a melhor campanha da fase de grupos da Libertadores, se recuperou da estreia ruim no Brasileiro e está nas oitavas de final da Copa do Brasil.
Soberania
O Atlético foi soberano na primeira etapa. E o resultado dos primeiros 45 minutos foi empate em 1 a 1. O que mostra que Copa do Brasil é uma competição das mais traçoeiras.
O Galo abriu o placar com Réver, empilhou chances para ampliar, com Keno e Nacho parando na trave e até a zaga paraense, com Thiago Ennes mandando contra o próprio patrimônio e parando no poste. Mas Romércio recolocou o Remo na partida ao soltar uma bomba indefensável no canto esquerdo de Everson, após saída errada de Keno.
Hulk tratou de comprovar mais uma vez a boa fase e recolocou o Galo na frente, logo no retorno do segundo tempo. De pênalti, sofrido por Réver, o camisa sete deslocou Vinícius para fazer seu décimo gol na temporada.
O Remo se lançou ao ataque e ainda conseguiu um pênalti em toque de mão de Jair na área. Mas Everson impediu que Gedoz empatasse e defendeu a cobrança para afastar qualquer risco de zebra no Mineirão.
Atlético 2 x 1 Remo
Motivo: jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Gols: Réver (A); Romércio (R)
Cartões amarelos:
Atlético
Everson; Mariano, Réver, Gabriel e Dodô; Allan, Tchê Tchê e Nacho; Hyoran, Hulk e Keno. Técnico: Cuca
Remo
Vinícius; Thiago Ennes, Romércio, Rafael Jansen e Igor Fernandes; Anderson Uchôa, Lucas Siqueira e Felipe Gedoz; Jefferson, Renan Gorne e Dioguinho. Técnico: Paulo Bonamigo
fonte:www.otempo.com.br