fbpx
Pular para o conteúdo

Felipe Conceição gostou da “evolução” no Cruzeiro no empate diante do Tombense.

Image

O Cruzeiro somou apenas um ponto, chegou ao segundo jogo seguido sem vitória e se manteve fora do G-4 do Campeonato Mineiro. Pela segunda vez consecutiva, o time também não marcou gols. Pelo menos em relação ao desempenho em campo, no empate com o Tombense, no Mineirão, o técnico Felipe Conceição ficou satisfeito.

A visão não foi compartilhada pelos jornalistas, que, na maioria das perguntas, apontaram críticas à atuação da equipe. Felipe Conceição discordou. Uma das perguntas foi se ele havia se surpreendido com as dificuldades, já que teve dez dias para treinar o time.

“Não surpreendeu (uma atuação ruim), porque achei positiva a atuação. Foi melhor do que contra o América e outras partidas dessa fase de preparação”.

“Eu discordo que não houve evolução. Se pegar o jogo América, principalmente o primeiro tempo, hoje o nosso jogo foi muito melhor”

Sobre o jogo contra o Tombense, especificamente, Conceição aprovou a movimentação ofensiva, elogiou da postura defensiva (até a expulsão de Alan Ruschel aos 27 minutos da etapa final).

“Eu gostei da evolução da equipe, as movimentações ofensivas, fomos bem, criamos chances de um lado, do outro, por dentro. Na questão defensiva também fomos agressivos até o momento que tivemos igualdade de jogadores em campo”.

Felipe Conceição trata a montagem do time como um processo. E ele pretende implementar um estilo ofensivo e de intensidade, com e sem a bola. O que ainda não foi mostrado. E a equipe, segundo ele, se mantém firme nessa ideia. A vitória não chegou, mas a proposta foi mantida pelos jogadores, um ponto positivo, na visão dele, que ressaltou uma queda natural nos 30 minutos finais.

“Me deixa satisfeito dentro do processo. A gente não pode perder esse caminho. Quando conseguimos fazer 65 minutos no nível que fizemos, a tendência é que na próxima partida seja mais tempo nesta performance e nesta segunda fase de preparação sustentar durante os 90 minutos o ritmo do primeiro tempo e início do segundo, onde criamos várias chances, controlamos a partida. Depois houve desgaste natural pelo ritmo que implementamos e até pelo volume. Isso faz parte, mas voltamos a ter uma boa atuação no meu ponto de vista”.

Felipe Conceição reconhece falhas no terço final do campo, ou seja, no momento de definir as jogadas. O motivo pode ser a ansiedade. O time finalizou 19 vezes, mas várias delas de fora da área, em arremates que pouco assustaram o goleiro adversário.

“A nossa bola não entrou, mas vai entrar. Essa ansiedade também gera esses erros no último terço. Isso faz parte, mas vamos ajustar isso. Quando a bola começar a entrar, vai sair esse peso dos atletas e vamos conseguir produzir em gols o que estamos produzindo em jogo”.

O técnico mostra confiança em dias melhores, até porque, hoje, ele diz ter melhor conhecimento do elenco.

“É lógico que vamos crescer. Já temos um conhecimento maior do elenco, são apenas ajustes. A equipe tende a ganhar um conjunto maior pela repetição da escalação. Basta não sair do caminho e manter essa postura que tivemos. Nós marcamos forte, controlamos o jogo. Infelizmente não saímos com a vitória”.