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Ex-técnico, Felipe Conceição diz que não tinha autonomia no Cruzeiro

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Felipe Conceição se manifestou em sua rede social após ser demitido pela diretoria do Cruzeiro com a eliminação da equipe na Copa do Brasil. O treinador reclamou de influências e obstáculos que encontrou na condução do time e criticou não ter tido autonomia durante o trabalho.

“Nos surpreendeu, porém, o tamanho da influência e obstáculos que nos trariam outras partes do clube nesse processo de reconstrução. Sem autonomia para colocar em prática uma reformulação ainda mais profunda, nosso trabalho não teve uma base para se desenvolver como gostaríamos”

Conceição, no entanto, não explica quais tipos de interferências ele enfrentou no clube, assim como também não citou nomes que estariam atrapalhando o processo de reconstrução da equipe. O técnico ressaltou ainda que respeitou a situação econômica do Cruzeiro.

“Não tenho dúvida que esse trabalho, com autonomia, traria um grande benefício ao clube a longo prazo. Desde o início respeitamos o momento financeiro delicado do clube, procurando montar um grupo compatível com o orçamento. Ao mesmo tempo permitindo que jovens tivessem espaço para o seu desenvolvimento no profissional”.

Felipe Conceição foi demitido após a eliminação do Cruzeiro pela Juazeirense, na terceira fase da Copa do Brasil. O treinador enfrentou muitos problemas nos bastidores, que culminaram na demissão. Além da eliminação, o time celeste ainda não venceu no Brasileiro e é o lanterna da Série B.

Conceição agradeceu a oportunidade no Cruzeiro e disse torcer para que o clube consiga se reestruturar.

Leia a nota na íntegra

“Gostaria de agradecer a oportunidade de trabalhar em um clube gigante como o Cruzeiro. Foram praticamente quatro meses de um intenso trabalho, onde buscamos construir e implementar um patrão de jogo protagonista, condizente com a história do clube.

Não tenho dúvida que esse trabalho, com autonomia, traria um grande benefício ao clube a longo prazo. Desde o início respeitamos o momento financeiro delicado do clube, procurando montar um grupo compatível com o orçamento. Ao mesmo tempo permitindo que jovens tivessem espaço para o seu desenvolvimento no profissional.

Nos surpreendeu, porém, o tamanho da influência e obstáculos que nos trariam outras partes do clube nesse processo de reconstrução. Sem autonomia para colocar em prática uma reformulação ainda mais profunda, nosso trabalho não teve uma base para se desenvolver como gostaríamos.

Depois de viver intensamente cada dia no Cruzeiro, torço ainda mais para que a instituição consiga se estruturar e equilibrar nas suas questões políticas e financeiras e que o clube possa voltar ao lugar que merece.

À torcida o meu grande abraço!”