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Ex lateral aciona Cruzeiro na Justiça e pede quase R$ 10 milhões.

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O lateral Edilson é mais um a acionar o Cruzeiro na Justiça do Trabalho. Jogador do clube entre 2018 e 2020, ele cobra o pagamento de valores não quitados no acordo de rescisão contratual, realizado em junho do ano passado. O valor da causa é de R$ R$ 9.275.602,39.

A ação foi distribuída e iniciada na última sexta-feira. A primeira audiência está marcada para 14 de julho. Edilson cobra, dentro do valor de causa e de forma líquida:

  • R$ 5.377.160,81 das parcelas atrasadas e a antecipação das parcelas a vencerem no acordo
  • R$ 2.688.580,40, referente à multa de 50% (prevista no acordo) por causa dos atrasos no pagamento
  • R$ 1.209.861,18 de honorários sucumbenciais

Fora do valor da causa, Edilson ainda requer o pagamento de R$ 3.188.580,40, referente às multas dos artigos 467 e 477 da CLT. A defesa pede que o Cruzeiro também seja condenado ao recolhimento de imposto de renda e INSS que, somados, chegam a R$ 754.652,71.

Assim, as quantias totais citadas pela defesa de Edilson, na ação, chegam a R$ 13.218.835,50.

Em janeiro do ano passado, o Cruzeiro havia admitido ao atleta dever R$ 1.582.259, referente aos saldos de salários de setembro, outubro, novembro, dezembro e 13º salário de 2019. Segundo a defesa de Edilson, na rescisão contratual (em 19 de junho do ano passado), o Cruzeiro confessou estar em débito com o atleta em:

  • R$ 3.016.975,40 (verbas rescisórias)
  • R$ 1.582.259 (débitos de salários de 2019)
  • R$ 400 mil (depósitos de FGTS entre abril e dezembro de 2019)
  • R$ 521.765,60 (recolhimento de FGTS entre março e maio de 2020)

Nesse acordo de rescisão contratual, Cruzeiro e Edilson acertaram o pagamento, referente a débitos com o lateral, de R$ 4.599.234,40 em 30 parcelas, sendo a primeira em 15 de julho deste ano. E o pagamento de R$ 921.765,60, referente a FGTS (sendo as cinco primeiras de R$ 153.361,11 e a última de R$ 154.960,05), com o primeiro valor tendo de ser pago em janeiro de 2021.

Entretanto, segundo a defesa de Edilson, o Cruzeiro pagou apenas parte da primeira parcela (R$ 143.839,19) referente ao FGTS e não quitou mais nenhuma outra parcelas. No acordo, ficou definido que:

Havendo atraso superior a 3 (três) parcelas dos itens descritos nas cláusulas 2.4 E/OU 2.5, importaria a incidência de multa de 50% (cinquenta por cento) sobre o saldo remanescente em aberto, ALÉM DO VENCIMENTO ANTECIPADO DE TODAS AS PARCELAS VINCENDAS – afirma a defesa.

Edilson chegou ao Cruzeiro no início de 2018 para resolver o problema que Mano Menezes havia enfrentado na lateral no ano anterior. Campeão da Copa do Brasil e da Libertadores com o Grêmio em 2016 e 2017, até foi bem na sua primeira temporada pela Raposa, mas enfrentou lesões na panturrilha em 2019, perdendo a titularidade para Orejuela. Em 2020, era o titular até a parada do futebol por conta da pandemia do novo coronavírus. Defendeu a Raposa em 75 jogos e marcou três gols.