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Em jogo recheado de gols, Cruzeiro cede empate ao Botafogo pela Série B

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Com gol sofrido nos acréscimos do segundo tempo, o Cruzeiro empatou por 3 a 3 diante do Botafogo, neste sábado, no estádio Nilton Santos, pela 11ª rodada da Série B.

Distante do G4 da Série B e há quatro jogos sem vitória (uma derrota e três empates), o Cruzeiro teve a formação mantida no 4-3-3 pelo técnico Mozart Santos, que mexeu apenas na lateral direita ao trocar Norberto por Raúl Cáceres. Logo no primeiro minuto, Marcinho abriu espaço no meio-campo, carregou a bola até a intermediária de ataque e soltou a bomba de pé direito. Diego Loureiro caiu no canto esquerdo e espalmou.
 
O Botafogo respondeu logo em seguida, aos 3 minutos, quando Rafael Navarro fez fila na defesa celeste e chutou forte de canhota. Bem posicionado, Fábio mandou para escanteio. Em nova investida, Diego Gonçalves deu caneta em Raúl Cáceres, invadiu a grande área e caiu após carrinho de Léo Santos. O árbitro Rodolpho Toski Marques marcou pênalti. Chay finalizou à meia-altura no canto esquerdo e fez 1 a 0.
 
O gol do adversário obrigou o Cruzeiro a correr atrás do placar e manter a posse de bola. A peça mais lúcida do time na etapa inicial foi o meia Marcinho, que buscou o jogo com movimentação, distribuição e finalizações. Um escanteio cobrado por ele, aos 24, quase foi convertido em gol – Rafael Navarro tentou afastar de cabeça e acertou o travessão. Minutos antes, o time sofreu uma baixa: Raúl Cáceres, machucado, deu lugar a Norberto.
 
A partir dos 30 minutos, o Cruzeiro intensificou o domínio territorial, seja por iniciativa própria ou “permissão” do oponente. Contudo, entrar na área do Botafogo ainda era uma tarefa complicada. Assim, a solução seria arriscar do meio da rua. Giovanni experimentou a primeira aos 43 e quase enganou Diego Loureiro, já que a bola desviou em Kanu. Na segunda, o goleiro do Fogão caiu no canto direito e espalmou.
 
No intervalo, o técnico Mozart Santos decidiu queimar duas substituições. Na zaga, Rhodolfo entrou no lugar de Léo Santos, que demonstrou lentidão nas jogadas por baixo e cometeu muitos erros de passe. No ataque, Marcelo Moreno foi acionado na vaga de Rafael Sobis. As mexidas surtiram efeito, pois o Cruzeiro empatou aos 8 minutos, em cruzamento de Bruno José na ponta direita e corte malsucedido do botafoguense Gilvan em direção ao próprio gol: 1 a 1.
Pouco depois de o Cruzeiro empatar, o técnico Mozart Santos foi expulso por Rodolpho Toski Marques após reclamar de forma acintosa. Para piorar a situação, a defesa celeste se atrapalhou ao tentar afastar uma bola alçada por Daniel Borges, e Chay finalizou de bico para fazer 2 a 1.
 
A Raposa não se abateu com o gol sofrido e buscou a reação. Aos 21 minutos, Jean Victor cruzou na grande área, e Kanu tocou com o braço na bola. Pênalti. Marcelo Moreno chamou a responsabilidade e cobrou rasteiro no canto direito. Diego Loureiro conseguiu rebater a bola, porém o boliviano ficou com a sobra e teve frieza para balançar a rede: 2 a 2.
 
Três minutos depois, o Cruzeiro virou para 3 a 2 em uma linda finalização de Marcelo Moreno de fora da área, após Diego Loureiro abafar a penetração em velocidade de Wellington Nem. Com os dois gols no estádio Nilton Santos, o camisa 9 chegou a 51 gols em 132 partidas pela Raposa e se tornou o maior artilheiro estrangeiro, deixando para trás o uruguaio Arrascaeta, que anotou 50 tentos em 188 jogos.
 
A partir dos 30 minutos, o Cruzeiro se preocupou em sustentar a vitória parcial e chamou o Botafogo para cima. Até que aos 47 minutos, Gilvan tentou driblar Giovanni na grande área e foi derrubado. Pênalti. Chay chutou forte, dessa vez no canto direito, e pôs números finais ao confronto: 3 a 3.
 
 
Fonte: SUPERESPORTES.com.br
 
Ouça o gol da partida na voz de Victor de Castro: