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Dedé tenta na segunda instância sua rescisão com o Cruzeiro

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A defesa do zagueiro Dedé agiu rápido e, após receber negativa em primeira instância no fim da noite do ultimo sábado, moveu pedido de liminar (em 2ª instância) nesta segunda-feira, requisitando a rescisão unilateral do contrato do jogador com o Cruzeiro, tendo como base o laudo pericial que atestou a sua capacidade de retomar os treinamentos coletivos.

A defesa do zagueiro pede, em caso de negativa, que seja reconsiderado ainda o mandado de segurança a favor do Cruzeiro e que negou a rescisão de Dedé. Na peça processual, a defesa do jogador afirma que ele está em meio a um “imbróglio jurídico”.

Na medida em que o Tribunal reformou a liminar concedida, sob o fundamento que o atleta estaria inapto ao exercício da profissão. Por sua vez, o atleta agravou da decisão que somente será julgado pelo colegiado (…) e por fim e não menos importante recentemente ocorreu fato e prova nova nos autos, dando conta de que o atleta está apto ao exercício da profissão.

Para a defesa de Dedé, o “fato novo” (laudo pericial atestando a possibilidade da volta de Dedé aos treinos) é “capaz de juridicamente possibilitar ao Reclamante (Dedé) novo pedido de tutela de urgência, para que liminarmente seja concedida o seu atestado liberatório”.

Em fevereiro passado, Dedé conseguiu uma liminar para a rescisão do contrato com o Cruzeiro. Ela foi cassada em instância superior após um mandado de segurança do clube. Um dos argumentos foi a “evidência de que o atleta estava inapto ao trabalho”.

Uma perícia médica, então, foi determinada pela Justiça para comprovar a capacidade laboral do jogador. O laudo, anexado ao processo trabalhista contra o Cruzeiro, atestou a volta do defensor aos treinos. Porém, o retorno aos jogos depende do desempenho nesses treinamentos.

Com esse laudo, Dedé entrou com novo pedido de liminar na 1ª instância. Porém, o juiz destacou que o caso deve ser avaliado pela 2ª instância, que acolheu o mandado de segurança do Cruzeiro.

O jogador acionou o clube na Justiça do Trabalho em janeiro passado. Ele cobra R$ 35 milhões do clube. Dedé não entra em campo desde outubro de 2019, quando lesionou o joelho na partida contra o Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro. Ele passou por cirurgia fora do clube celeste.