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Cuca enaltece classificação na Copa do Brasil e agora foca no Brasileirão.

A quarta-feira marcada pelas surpresas na Copa do Brasil (eliminações de Palmeiras, Corinthians, América-MG, Chapecoense e Cruzeiro) fizeram o técnico Cuca ligar o alerta no Atlético. Para o encontro com o Remo, nesta quinta, no Mineirão, ele chegou a sinalizar uma equipe mais modificada, mas preferiu manter a base que vinha atuando para evitar uma nova “zebra”.

“Eu não cravei né. Eu sinalizei, como você bem falou. Ontem, vocês viram o que aconteceu. Viram quantos times ficaram fora da competição. Clubes importantíssimos no cenário, porque essa Copa do Brasil aplica peças, surpresas. Eu pesei muito quanto a isso. Não é porque tem vantagem de 2 a 0 que está definido” – disse o treinador.

No jogo, Cuca poupou apenas Igor Rabello para entrada de Gabriel. Pelo fato de Zaracho estar com Covid-19 teve de escalar Keno como titular. O restante do time era o que vinha atuando anteriormente.

Para Cuca, uma decisão acertada, visto que o Remo deu trabalho ao Galo, que conseguiu uma vitória de 2 a 1, mas se classificou às oitavas de final.

“A prova é a qualidade do adversário teve. É da Série B, mas é um time muito ajustado, que joga o jogo. Nos deu bastante trabalho. Eu resolvi pôr, praticamente força máxima e, durante o jogo, ir tirando o pessoal para ir dando uma preservada. Acredito que (a estratégia) tenha sido bem executada. Conseguimos a vitória, jogamos bem, apesar dum placar magro: 2 a 1”.

Cuca gostou do que viu no Galo. Para ele, a equipe apresentou um bom volume de jogo, apesar de ter corrido risco com o placar apertado.

“Colocamos bolas na trave, criamos muitas chances. Poderíamos ter um trabalho menos difícil, porque o 2 a 1 fica sempre perigoso, até o final. O Remo jogou 18 jogos e perdeu só duas. As duas para nós. Temos que valorizar a classificação e o adversário, que foi muito trabalhoso para nós”.

Classificado para as oitavas de final, o Galo agora espera o sorteio da Copa do Brasil para conhecer o novo adversário. Com a vaga, o time embolsa R$ 2,7 milhões.

Parte física está pesando?

“Não, o time é maduro. É um time que sabe que, em determinados momentos, não precisa se expor. Importante ver, no meio dos jogos e essas viagens que têm, que não estamos tendo lesão muscular, Daí, dá para ver que o trabalho é bom. Você tem dosado, tem mais posse de bola que o adversário e joga com intensidade como hoje. Foi jogo gostoso, bem jogado, gostoso de jogar e assistir. Cada um com sua estratégia. Jogamos bem, principalmente no primeiro tempo”.

Elenco com o melhor preparo físico?

“Você vê que os jogadores não têm tido lesão muscular. Isso é importante. Além do trabalho bom, os caras são profissionais, são bons, se cuidam. Sabem os limites dele em campo e fora. Não sei se temos o melhor preparo físico, mas estamos entre os melhores. Tem muita equipe correndo bem também”.

Réver

“Sim, claro, Réver tem toda nossa confiança. Jogou muito bem hoje, mais uma vez jogou muito bem. Hoje era até um jogo para, no decorrer do jogo, trocar o Réver para o Igor Rabello. Mas preferi colocar o Savinho, para jogar um pouquinho no final. Por isso, que eu preteri o Réver, a saída dele à entrada do Savinho. O planejado até, dentro do jogo, dentro que a gente planejava, era dar descanso para ele também, como fizemos com Hulk, Nacho, Keno, mas todas foram elas planejadas na concentração para que pudesse rodar o elenco também”.

Allan

“A gente está muito bem contente com ele. Dinâmica boa. Passe certeiro, vai buscar. Tem saída de jogo, chegada. Lançamento dela, tem visão de jogo. Estamos muito felizes, com o Tchê Tchê também, Nathan, Jair, Zaracho. Eles têm evoluído. O importante é isso: o grupo evoluir. E saber que tem margem para mais. Vamos melhorando jogo a jogo, sem alarde, passando de fases na Copa do Brasil e fazer um campeonato muito bom no Brasileiro, que é um campeonato de regularidade. E aí temos que usar o grupo todo”.

Retorno de Keno

“O Keno teve um tempo fora. Hoje, optamos por colocá-lo jogando, para que adquira ritmo de jogo. Jogou por 70 minutos. Tem uma característica peculiar dele, que é a individualidade. É um jogador inteligente, que sabe também dar assistência. Foi infeliz no lance que teve à frente do gol. Ela bateu na trave, poderia ter entrado para ele ganhar mais confiança. Mas é um cara que a gente confia muito. Faz uma diferença enorme e voltou, não sentiu nada. Tendência é ele ir melhorando jogo a jogo”.