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Cruzeiro perde contra o CSA e se vê mais próximo do Rebaixamento após jogo dramático

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Acompanhe como foi a história do duelo entre Cruzeiro x CSA através de nossa Jornada Esportiva

A imprensa não acompanha os treinamentos de Abel Braga no Cruzeiro. Não dá para saber qual o tipo de treinamento ele aplica para apresentar variações táticas. Certo é que ele resolveu mudar a escalação contra o CSA em relação ao revés por 4 a 1 para o Santos, fora de casa, no último sábado. Manteve o habitual 4-2-3-1, mas com Ezequiel e Pedro Rocha pelas beiradas. Como referência, entrou o experiente Fred. Até a defesa teve alteração, com Leo no lugar de Fabrício Bruno.
 
Quando a bola rolou, parecia um repeteco do jogo contra o Avaí, pela 33ª rodada. O Cruzeiro tinha mais volume, com 77% de posse, mas esbarrava na falta de criatividade. Defensores e meio-campistas trocavam passes de um lado para o outro até chegarem ao último terço de campo. A partir dali, a inspiração terminava. Egídio, Pedro Rocha, Orejuela e Ezequiel insistiam em cruzamentos direcionados a Fred. Bem postada, a defesa do CSA cortava todos.
 
Houve lampejos do setor ofensivo cruzeirense. Aos 11’, Fred girou em cima de Alan Costa, porém ficou sem ângulo e fez o passe nas mãos do goleiro Jordi. Aos 18’, Thiago Neves chutou fraquinho, no centro da meta, e o camisa 12 do CSA encaixou. Aos 35’, a Raposa conseguiu sua única boa jogada na etapa inicial. Pedro Rocha tabelou com Thiago Neves e Fred, invadiu a grande área e finalizou ao lado esquerdo.
 
Até então preocupado exclusivamente em se defender, o CSA conseguiu um escanteio em um lance bisonho do atacante celeste Pedro Rocha. Na cobrança, Rafinha mandou a bola no segundo pau, Ricardo Bueno cabeceou, e Fábio espalmou. No rebote, o zagueiro Alan Costa, livre de marcação, mandou a bola para as redes. Parecia surreal, mas os visitantes fizeram 1 a 0 e deixaram o Mineirão ainda mais tenso. Aos 46’, os alagoanos desperdiçaram um bom contra-ataque, iniciado por Apodi e concluído com chute de Ricardo Bueno nas mãos de Fábio.
 
No intervalo, o técnico Abel Braga substituiu Éderson e Fred por Robinho e Joel. A tônica do segundo tempo foi semelhante à do primeiro, com posse de bola constante no campo de ataque. O time apresentou ligeira melhora. Logo no primeiro minuto, em bola espirrada na entrada da área, Ezequiel soltou a bomba e obrigou o goleiro Jordi a se esticar para defender. Aos 11’, Thiago Neves tentou buscar o ângulo em cobrança de falta, e Jordi espalmou à linha de fundo.
 
Aos 15 minutos, Pedro Rocha invadiu a grande área em velocidade e foi ao chão após contato com o zagueiro Alan Costa. Após consulta ao VAR, o árbitro Vinícius Gonçalves Dias Araújo marcou pênalti. Um dos mais cobrados pelos torcedores, Thiago Neves se encarregou da cobrança. Mas a fase é tão ruim que a finalização foi para fora. Os torcedores, claro, não perdoaram o camisa 10 e o vaiaram bastante no Mineirão.
 
No lance seguinte ao pênalti, o CSA por pouco não marcou o segundo gol. Rafinha cobrou falta de longa distância, a bola passou por todo mundo e explodiu na trave direita. O técnico Abel Braga tentou sua última carta na manga com Sassá no lugar de Ezequiel. Aos 27’, ele recebeu bola na grande área, girou em cima da marcação e bateu em cima de Jordi. E o goleiro da equipe visitante também evitou as tentativas de Robinho e Pedro Rocha.
 
O Cruzeiro continuou em cima do CSA, mas de maneira desorganizada. Era na base da força, do abafa, do chuveirinho na área, no bate-rebate. A impaciência do público foi tão grande que alguns torcedores atiraram bombas e sinalizadores em campo. A arbitragem paralisou a partida entre os minutos 29 e 31 do segundo tempo. Quando tudo se normalizou, mais drama. Joel, de cabeça, exigiu excelente defesa de Jordi, aos 42’. Nem os sete minutos de acréscimos foram suficientes para a reação. No fim, prevaleceram a decepção e o temor daqueles que têm como grande orgulho o fato de o clube jamais ter disputado a Série B em sua história quase centenária.
 
Fonte: Superesportes