fbpx
Pular para o conteúdo

Cruzeiro vive seu melhor momento em 3 temporadas na série B

Image

A atuação do Cruzeiro em Chapecó saltou aos olhos pelo desempenho ofensivo do segundo tempo, encerrando jogo com 23 finalizações. Mas a segurança defensiva também foi ponto importante. É o segundo jogo seguido que o setor não é vazado.

O outro havia sido contra o Londrina, na vitória por 1 a 0, terça-feira passada. Coincidência ou não, os jogos ilesos no setor defensivo acontecem em meio à mudança do esquema tático. Há dois jogos, Pezzolano escala o time com três zagueiros.

Os jogadores e também o treinador admitiram que o Cruzeiro ainda precisa evoluir para que o sistema funcione da forma pretendida, perto do ideal. Diante do Londrina, Lucas Oliveira apontou, por exemplo, vulnerabilidade em relação aos contra-ataques. Situação que diminuiu contra a Chapecoense e foi elogiada inclusive por Gilson Kleina, comandante rival:

“O Cruzeiro não vinha jogando com três zagueiros. Entendo que ficou consistente contra o Londrina, mesmo não fazendo um grande jogo. Já deu para ver que a transição defensiva dele não ficou tão exposta como ficava, e ele melhorou com três zagueiros. Ficou mais consistente”.
 
Somando os jogos contra Londrina e Chapecoense, o Cruzeiro sofreu 13 finalizações, sendo oito contra os paranaenses e cinco diante dos catarinenses. Do acumulado, apenas três bolas foram certas, precisando de intervenção do goleiro Rafael Cabral.
 
Agora, o Cruzeiro terá a semana livre de jogos, até o duelo com o Grêmio, no domingo, pela sexta rodada da Série B. Será a primeira vez que a comissão técnica de Paulo Pezzolano poderá trabalhar, efetivamente em campo, mais detalhes em relação ao esquema com três zagueiros. O elenco se reapresenta terça-feira e terá cinco treinamentos até o duelo.
 
O Tricolor Gaúcho, que inicia a competição na condição de grande favorito ao acesso e ao título, tem seis gols em cinco rodadas. Melhor desempenho do setor, dos quais cinco foram anotados pelos dois centroavantes do time: Diego Souza (três) e Elias (dois).
 
Com o sistema também aumenta a presença ofensiva dos alas e dos dois zagueiros que jogam aberto, que no caso estão sendo Eduardo Brock e Zé Ivaldo. Cruzeiro tenta ajustar detalhes para aumentar a construção saindo dos pés da dupla.
 
Diante de defesas fechadas, os dois também têm sido importantes com finalizações de média e longa distância. Contra a Chapecoense, por exemplo, eles só não finalizaram mais que Edu. Zé Ivaldo chutou quatro bolas, e Eduardo Brock mandou três para o gol.
 

FUTEBOL MINAS FM