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Cruzeiro vence novamente o Athletic, com mais um pênalti a favor, e volta a final do Mineiro depois de 3 anos.

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O Cruzeiro está na final do Campeonato Mineiro, depois de dois anos de ausência. Venceu o Athletic por 2 a 1, em mais um bom jogo de assistir. “Ignorou” a boa vantagem que tinha (2 a 0, no duelo de ida), jogou para cima e chega à decisão vivendo seu melhor momento em mais de dois anos.

Desde o primeiro minuto, o Cruzeiro mostrou que estava em campo para vencer. Colocou a bola no chão, buscou o ataque. Marcou o adversário na saída e criou chances. Foi o time que tentou ser em todos os jogos desde o início do ano.

Com essa postura, fez sobressair a diferença em relação ao bom time montado por Roger Silva. Por mais que o gol do Cruzeiro tenha saído somente aos 35 minutos do primeiro tempo, a vaga nunca pareceu ameaçada.

Ainda que não estivesse em tarde ofensivamente inspirada, a intensidade para marcar dava essa segurança. Principalmente na figura de Willian Oliveira, volante que foi destaque da partida, com roubadas, interceptações e ótima saída de bola. Mais atrás, grande jogo de Rafael Cabral, cada vez mais nas graças do torcedor. Na contramão, jogo ruim de Eduardo Brock.

Individualmente falando, o ataque também não viveu a melhor das tardes. Vitor Roque e Waguininho, muito acionados, não foram bem nas ações, apesar de terem participado do segundo gol. Se estivessem inspirados, chance grande de uma vitória por diferença maior. Destaques do meio para frente foram João Paulo e Canesin, que vão se entrosando mais a cada dia e se firmam como peças de criação da equipe.

Mesmo em dias em que teve algumas peças sem tanta inspiração, o Cruzeiro conseguiu ter atuações e vitórias seguras, como nesse sábado. Isso demonstra a força do trabalho de Paulo Pezzolano. Ainda que tenha alguns destaques neste início de ano, o Cruzeiro se faz forte pelas características coletivas, inclusive com o torcedor como peça fundamental. Sintonia que não se via há tempos.

O time cumpriu a missão inicial no Campeonato Mineiro, que era chegar à final depois de dois anos fora. O título estadual segue em terceiro plano, atrás da busca pelo acesso na Série B e de avanços consecutivos na Copa do Brasil. Mas o futebol mostrado nesses primeiros dois meses de temporada permite ao Cruzeiro disputar, na concepção da palavra, a decisão.

O Atlético caminha para ser o adversário. Pelo investimento e pela sequência de trabalho, o rival chegaria, assim, como favorito absoluto. Mas o fato de ser jogo único aumenta as chances de sucesso do Cruzeiro. Time aguerrido, bem montado e capaz de diminuir, por esses aspectos, a superioridade atleticana.

Há de seguir evoluindo e também qualificando o elenco, porque o nível da Série B será bem maior, mas, independentemente do que ocorrer na grande decisão, a Raposa cumpriu bem o que se propôs a fazer neste primeiro estágio de trabalho. Primeiros passos dados com solidez.

Por Guilherme Macedo – GE

FUTEBOL MINAS FM