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Cruzeiro vence, Luxemburgo está invicto e quer permanecer na Arena do Jacaré.

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Com trabalho ainda invicto pelo Cruzeiro, chegando a oito jogos com a vitória por 1 a 0 sobre a Ponte Preta, neste sábado, o técnico Vanderlei Luxemburgo destacou a evolução do seu time e também a entrada de Bruno José, autor do gol cruzeirense e que atuou ainda lesionado. Mas também se voltou à parte dos bastidores.

Luxemburgo criticou a nova liberação de público em BH, somente na última quinta-feira, quando não era mais possivelmente legalmente o Cruzeiro retornar à partida contra a Ponte Preta e Operário para Belo Horizonte. Disse que, se houver melhora no gramado, a Arena do Jacaré pode virar a casa da Raposa.

“Vai ser uma conversa que vou ter com o presidente. Eles liberaram o Mineirão agora para a gente poder jogar lá. E, de repente, aqui (Arena do Jacaré) pode ser a nossa casa ao invés de ser o Mineirão, pode ser nossa casa aqui, porque o 6 a 1 contra o Atlético-MG que o Cruzeiro não caiu foi aqui. Então, de repente, eles vão liberar, e a gente não precisa ir para lá se melhorar o gramado aqui. Uma decisão que tem que existir para as pessoas entenderem que nós não somos idiotas. Então tem que ser uma coisa bem pensada”.

O técnico do Cruzeiro deixou nas entrelinhas que a decisão pela retomada do público na capital, após a definição que os dois próximos jogos da Raposa seriam em BH foi intencional.

“Futebol é cheio de artifícios, artimanhas, uma série de coisas que elas são colocadas em práticas e aí subestima a inteligência das pessoas. Essa liberação para torcedor no Mineirão, onde não tinha tempo hábil para podermos trocar o jogo, os jogos para o Mineirão, já que poderia ter a torcida, é estratégia, esperteza, uma série de coisas que a gente está vendo no futebol e que é um procedimento que acontece corriqueiramente, usando com inteligência as datas para que não tenha condições de você poder fazer aquilo que você possa fazer numa troca de jogo. Entendo que a política entra dentro do futebol e ajuda a fazer isso. Não tenho crítica a ninguém, acho que cada um faz do jeito que tem que fazer, mas acho que isso é uma coisa que deveria ser colocada de fora”.

Luxa completou. Disse que a liberação só beneficiará o “outro”, sem se referir de que se tratava do rival Atlético-MG ou outro “protagonista” da história.

“Ganha quem tem que ganhar, joga quem tem que jogar, joga bem, joga mal. Mas, não tivemos tempo hábil. ‘Ah, liberaram na quinta-feira’. E aí? O que adiantou liberar na quinta-feira? Só quem vai ser privilegiado é o outro, não nós. Nós vamos ter que jogar aqui porque já estava firmado e não pode mudar antes de 10 dias”.

Com a vitória contra a Ponte, o Cruzeiro chega a 29 pontos e ocupa a 13ª posição na tabela. O resultado deixa o clube estrelado a nove pontos do Botafogo, primeiro time do G-4.

Luxemburgo destacou que houve melhora na qualidade do gramado da Arena do Jacaré. O clube contratou uma empresa para recuperar a condição. O treinador cruzeirense viu evolução.

“A escolha daqui foi feita antes e mandamos para cá uma empresa para cuidar do gramado. É que vocês não viram o gramado antes e depois. Então, o gramado melhorou 70% daquilo que quando a empresa veio para cá. Como vamos jogar o próximo jogo aqui, a empresa vai continuar. Aqui é um campo apertado e, se abrir mais para mais torcedores, é melhor, porque o calor do torcedor, o centroavante da equipe que eu falo, é muito importante”.

Autor do gol da vitória simples do Cruzeiro contra a Ponte Preta, o atacante Bruno José quase não treinou ao longo da semana. Na terça, ele deixou a partida contra o Goiás ainda no primeiro tempo, com uma lesão no tornozelo direito.

Vanderlei Luxemburgo explicou o motivo de ter relacionado Bruno José para a partida contra a Macaca. No intervalo, o camisa 16 substituiu Claudinho. Aos 17 minutos, marcou um belo gol, garantindo o triunfo celeste.

“Ué, o Bruno é jogador de futebol, ele vai jogar com dor “- afirmou Luxa.

De acordo com o treinador cruzeirense, tudo foi alinhado com o departamento médico do clube, que monitorou a situação do atleta.

“Conversei com o departamento médico, doutor André, e falei para ele: ‘Olha, vamos dar uma bloqueada na lesão, mas eu preciso dele, não jogando de cara, mas ele pode entrar no jogo. A gente vai precisar dele”.