Com a permanência de Maurício e a negociação adiantada de Orejuela, o Cruzeiro garantiu praticamente todo o grupo para 2020. Mas isso não quer dizer que haverá mudanças na equipe. A situação dos atletas pode modificar por causa de dois fatores: a permanência na Série A do Brasileiro e a saúde financeira do clube.
Com uma folha salarial elevada, ultrapassando os R$ 10 milhões mensais, o Cruzeiro tem jogadores considerados caros no elenco, mas que tem vínculo por mais, pelo menos, um ano. Apenas dois encerram contrato no fim do ano e ambos por empréstimo: os atacantes Ezequiel e Pedro Rocha, que dificilmente ficarão na próxima temporada.
O lateral esquerdo Dodô também está emprestado ao Cruzeiro até o fim do ano, mas já atingiu a cláusula do contrato de empréstimo (Cruzeiro fazer 15 pontos no Brasileiro ou que o lateral esquerdo atuasse em três partidas da competição). que renova automaticamente seu contrato, que passará a ser até o fim de 2023.
Atualmente, Dodô está emprestado pela Sampdoria, da Itália, até o fim de 2019. Pelo empréstimo, o clube pagou 200 mil euros (cerca de R$ 900 mil). O valor será abatido no valor da compra obrigatória que, segundo o clube informou, é de R$ 1,2 milhões aproximadamente.
O clube está ciente da necessidade de diminuir a folha salarial do futebol, o que irá contribuir para a redução de custos totais do Cruzeiro. Por isso, composições em negociações, com a saída de jogadores com salários elevados para a chegada de outros que receberão menos é uma das alternativas estudadas.
Outro fato que influenciará, e muito, é a permanência na Série A do Brasileiro. O Cruzeiro está com 35 pontos, na 16ª colocação. Continuar na elite é decisivo para manter jogadores de alto nível. Além disso, se cair, terá a renda televisionamento reduzida drasticamente. Além disso, a dívida cruzeirense chega a mais de meio bilhão de reais.
