Nos últimos dois anos, o Cruzeiro teve 11 treinadores, entre interinos e efetivos, à frente do time. E a lista vai aumentar agora, com o pedido de demissão de Mozart, após o empate com o Londrina, no Mineirão. O treinador não resistiu à péssima campanha.
Foram apenas duas vitórias (Ponte e Vasco), sete empates (Brasil-RS, Guarani, Botafogo, Goiás, Coritiba, Vila Nova e Londrina) e quatro derrotas (Avaí, Remo, CSA e Operário). O aproveitamento atingiu 33,3% na trajetória, deixando o Cruzeiro em situação delicada na Série B.
A rotatividade de treinadores começou em agosto de 2019, após a saída de Mano Menezes, que vinha de trabalho longevo, mas marcou o começo da péssima campanha da equipe, que culminou com o rebaixamento no Brasileirão.
O interino Ricardo Resende comandou o Cruzeiro em um jogo, até a chegada de Rogério Ceni, que ficou apenas oito partidas. Abel Braga resistiu por outros poucos 14 jogos. Adilson Batista ficou mais tempo, quatro meses, considerando a virada de ano.
O clube buscou Enderson Moreira, que dirigiu a equipe por seis meses, o maior tempo desde a saída de Mano. Lembrando que houve um período sem jogos, em função da pandemia da Covid-19. Ney Franco resistiu sete partidas. Célio Lúcio ficou como interino por um jogo, contra o Juventude.
A aposta no experiente Luiz Felipe Scolari durou cinco meses, com 31 partidas. Célio Lúcio, de novo, fez mais um jogo, até a chegada de Felipe Conceição, que permaneceu por 19 partidas. Foi substituído por Mozart, que caiu após 13 jogos. Agora, o Cruzeiro vai para a 12ª tentativa em dois anos.