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Cruzeiro é novamente punido pela Fifa.

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O presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, confirmou que o clube recebeu nova punição da Fifa em entrevista nesta quarta-feira. Um novo impedimento para registro de atletas, agora sobre a contratação de Riascos,

“Hoje temos dois transfer ban ativos, ou seja, temos limitações financeiras e também de punições para poder registrar. Mas claro que a gente trabalha pensando nisso, mirando para cima. A gente já viu histórias de outros times que engatam uma sequência boa. Por mais que esteja na parte de baixo, a diferença para a zona de acesso seria de dois ou três rodadas faltando mais da metade do campeonato para correr. Então a gente mira na parte de cima e pede o torcedor para acreditar nisso”.

O Clube já havia sido punido na contratação de Arrascaeta. Dessa forma, neste momento, o Cruzeiro está impedido de registrar atletas por duas punições recebidas. Somadas, elas ultrapassam R$ 13 milhões.

Sérgio Santos Rodrigues também comentou sobre a campanha ruim na Série B. O Cruzeiro tem 12 pontos conquistados em 14 rodadas. A equipe é a penúltima colocada do torneio.

“A gente sabe que é complicado. Obviamente não é a situação eu a gente queria estar, mas todo mundo sabe dos problemas que estamos enfrentando”.

Sérgio Santos Rodrigues citou que a pandemia também afetou as finanças do Cruzeiro, que já não andavam bem. Segundo ele, o clube perdeu – só com bilheterias – mais de R$ 20 milhões.

“A gente não está pensando em contratar. Não é a realidade atual. Além de ter o transfer ban, não é uma coisa que estamos pensando, mas arrumar a casa é uma coisa que a gente busca. Não que isso justifique, mas não é uma realidade que só o Cruzeiro passa. Temos atletas que estão com a gente agora e relatam que na Série A, em função da pandemia e do todo cenário… para citar um exemplo, o ano em que o Cruzeiro menos faturou com público foi R$ 25 milhões. Com isso aí, a gente tinha mais do que salário pago. Estaríamos até com outras dívidas pagas. É uma realidade do mundo, macroeconômica, mais ainda do futebol, e mais ainda do futebol brasileiro. Eu destaco que quando eu cheguei, devia-se mais do que eu devo hoje. Eu paguei para trás. Em tese, nossa gestão era para estar em dia. Paguei folha administrativa, de jogador, de PJ, conta de luz, conta de água, contas básicas que a gente cuidou e seria cortada. Tivemos que cuidar do macro, e isso infelizmente afeta a situação. Todos os colaboradores e jogadores sabem que nossa prioridade número um é essa”.