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Com estádio vazio, Seleção vence Coreia do Sul e ameniza pressão sobre Tite.

Tite fez cinco mudanças no time titular, deixou a seleção brasileira mais leve e, assim, conseguiu encerrar a série de cinco partidas sem vitórias na temporada. E tudo isso com uma boa atuação para neutralizar o astro Son e bater a Coreia do Sul por 3 a 0 no amistoso disputado em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

Os gols foram marcados por Lucas Paquetá, Philippe Coutinho e Danilo. O segundo, anotado por Coutinho, fez com que fosse derrubado um jejum de cinco anos sem gols de falta na seleção brasileira. O último havia saído em 5 de setembro de 2014, dos pés de Neymar, contra a Colômbia.

A vitória tranquila e com boa atuação do Brasil aconteceu contra o rival de pior posição no ranking da Fifa desde a Copa América. Por outro lado, os sul-coreanos carregavam invencibilidade de nove partidas. Agora, a seleção brasileira só volta a campo em março do ano que vem, no início das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022.

O lateral-esquerdo, Renan Lodi, foi o grande personagem da vitória brasileira. Suas ultrapassagens deixaram Philippe Coutinho menos isolado e renderam duas assistências: uma para Paquetá e uma para Danilo. A maior agressividade apresentada hoje tem relação direta com a presença de Lodi, cada vez mais maduro e distante do concorrente Alex Sandro.

Escalado como centroavante após uma longa sequência atuando pelas pontas, Richarlison teve atuação bem abaixo dos demais companheiros. Nos minutos iniciais, ficou marcado por seguidos impedimentos infantis. Na etapa final, tentou simular pênalti e perdeu boa chance cara a cara com o goleiro.

As críticas feitas pelo ex-jogador Rivaldo, que condenou a entrega da camisa 10 da seleção brasileira para Lucas Paquetá, foram rebatidas na bola no amistoso de hoje. O meio-campista do Milan, da Itália, teve bom desempenho e mostrou presença de área para se infiltrar entre os zagueiros coreanos e abrir o placar de cabeça em Abu Dhabi.

As mudanças feitas por Tite em relação ao amistoso de sexta-feira contra a Argentina deixaram a seleção brasileira mais agressiva. Isso passa pela renovação do time titular, já que as cinco trocas proporcionaram a entrada de atletas mais jovens dos que os titulares anteriores. E com mais fôlego foi possível se aproximar dos melhores tempos do Brasil com Tite.

Os meio-campistas não guardaram posição, trocaram passes rápidos e se arriscaram em infiltrações. Assim saiu o primeiro gol, com a entrada surpresa de Paquetá na área. Coutinho teve liberdade para flutuar da esquerda para o meio e Fabinho deu mais velocidade à saída de bola graças a passes mais verticais.

O terceiro gol, marcado por Danilo, é mais um símbolo dessa maior fluidez da equipe. A bola circulou com rapidez e precisão para abrir a defesa coreana e os dois laterais apareceram ao mesmo tempo no campo ofensivo. Na área, outros quatro jogadores. A vitória poderia ser mais elástica caso Richarlison e Gabriel Jesus estivessem em uma jornada melhor.

As arquibancadas do estádio Mohammed Bin Zayed estavam praticamente vazias. Aglomerações de torcedores apenas nos setores laterais do campo. Com a partida já em andamento, a organização resolveu abrir um dos portões e houve um ligeiro aumento no público, ainda bastante tímido.