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Categorias de base dos times de Divinópolis não usam sistema de alojamento

Após a maior tragédia da história do Flamengo-RJ, milhares de pais estão preocupados com a real situação de seus filhos em clubes pelo Brasil. Se em uma equipe tradicional, em uma capital, as instalações ofereciam riscos, qual é a situação pelo interior? E Divinópolis?

A cidade de Divinópolis não usa o sistema de alojamento de atletas, a exemplo de muitas outras equipes que também já mudaram a forma de acolher os jogadores. Hoje, em Divinópolis, aqueles que não tem como fazer o deslocamento de suas cidades para jogos e treinos, os pais tem de conseguir um local para o garoto, normalmente casa de algum parente ou amigo, ou até mesmo um hotel.

O Guarani por exemplo trabalha as categorias de base com atletas de toda a região, mas somente usa o alojamento em casos específicos e sob supervisão, incomum a noite, e quando se torna necessário algum atleta dormir, no que é chamado concentração, há presença de rondante. Isso vale como última hipótese, normalmente os de outras cidades acabam indo para casa dos colegas que moram em Divinópolis. No geral os atletas de outras cidades vão para casa todos os dias, é o caso do Alexandre, ele é de Itaúna e fez o trajeto centenas de vezes.

O Flamengo também acolhe atletas da região, mas no mesmo sistema, a diferença é que eles participam apenas de jogos e treinos coletivos, sem a necessidade de vir a cidade diariamente. O mesmo caso de Palmeiras, onde inclusive o atleta Pablo (vítima da tragédia no CT do Flamengo) jogou. A Inter Academy faz um sistema de transporte coletivo, ou seja, o atleta e membros da comissão técnica, de outras cidades, alugam transporte e o fazem em conjunto. Nenhuma delas mantem alojamento para atletas.

Já houve o sistema de alojamento para atletas do Divinópolis Esporte Clube (DEC) e o próprio Guarani, mas para atletas da categoria juniores (17 a 20 anos) e alguns poucos juvenis. Ambos foram fiscalizados e aprovados na época. Foi inclusive matéria no Profissão Repórter da Rede Globo.

O Cruzeiro em Belo Horizonte somente recebe atletas após um período de adaptação e somente depois disso usa os alojamentos dentro da Toca I. Os jogadores nesta avaliação devem ficar com os pais, aqueles de cidades mais distantes acabam alugando um quarto em um hotel próximo, mas a equipe azul celeste não abre exceção. Esta semana João Victor, de Divinópolis, segue para o Cruzeiro após um longo período de observação.