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Atlético vence jogo treino contra o América, mas perde Tardelli machucado.

Quatro meses depois da interrupção das partidas oficiais, a bola voltou a rolar para Atlético e América. Na manhã desta quarta-feira, os rivais fizeram um jogo-treino na Cidade do Galo, um teste para as equipes antes da retomada do Campeonato Mineiro, parado desde março por causa da pandemia da Covid-19.

O Estadual retorna dia 26, justamente com o duelo entre Galo, terceiro colocado, com 18 pontos, e Coelho, líder, com 21, restando apenas duas rodadas para o fim da fase de classificação. No jogo-treino, melhor para o Atlético-MG, que venceu por 3 a 2, com gols de Marrony (2) e Hyoran. Rodolfo e Felipe Augusto marcaram os gols do Coelho.

O amistoso, disputado em quatro tempos de 30 minutos, foi a chance para o técnico Jorge Sampaoli colocar em prática o que vem pedindo aos jogadores do Atlético e, claro, fazer observações para ajustes necessários. Oportunidade também para Lisca, treinador do América, dar sequência ao trabalho e avaliar também importantes correções.

Pelo lado do Galo, Sampaoli não contou com alguns jogadores: Jair, Bruno Silva, Cazares, Gabriel e Gustavo Blanco, além dos contratados Keno e Alan Franco. Os outros reforços foram a campo: Bueno, Junior Alonso, Léo Sena e Marrony.

O Atlético começou o jogo-treino com:

Rafael, Guga, Réver, Igor Rabello e Guilherme Arana; Allan, Hyoran, Nathan, Savarino e Marquinhos; Marrony.

Jorge Sampaoli armou o time com Allan como primeiro volante, Nathan e Hyoran por dentro, Savarino (direita) e Marquinhos (esquerda) pelos lados do ataque. Marrony foi a referência.

O América iniciou com:

Airton; Leandro Silva, Lucas Kal, Eduardo Bauermann e Sávio; Zé Ricardo, Juninho, Alê e Ademir; Rodolfo e Felipe Augusto.

Lisca manteve a base do time que lidera o Campeonato Mineiro. O lateral Leandro Silva, que estava lesionado, reapareceu na equipe.

Com a bola rolando, os times se estudaram muito. Muita troca de passe e disputa pela bola. O América mostrou mais entrosamento e construiu os ataques mais perigosos no primeiro tempo. Rodolfo, artilheiro do Coelho na temporada, com seis gols em jogos oficiais, mostrou que marca presença.

Felipe Augusto quase abriu o placar para o América, após ser lançado na área. A bola passou raspando a trave. Em outro lance, Rodolfo teve a chance de finalizar de cabeça. Na jogada seguinte, o artilheiro não perdoou, mesmo com pouco ângulo: 1 a 0 para o Coelho.

O América procurou dar pouco espaço para o Atlético. Apesar disso, foi possível ver algumas características que Sampaoli quer implantar no time, como amplitude no ataque, com os pontas bem abertos, e pressão na saída de bola adversária. Por outro lado, o Galo teve vacilos na troca de passes na defesa, o que o técnico argentino terá de trabalhar.

No melhor lance atleticano na primeira etapa, em boa jogada pela esquerda, Marquinhos deu passe em profundidade para Hyoran, que chutou cruzado. A bola passou muito perto.

Na etapa seguinte, o Atlético fez uma pressão inicial e seguiu explorando a linha de fundo. O América teve dificuldades. O Galo chegou ao empate com Marrony, após receber de Hyoran e finalizar rasteiro: 1 a 1.

A resposta do América foi imediata. Depois de boa chegada pela esquerda, a bola foi cruzada na área, e Felipe Augusto empurrou para o fundo das redes: 2 a 1 para o Coelho.

Porém, o reforço para o ataque do Atlético-MG em 2020 brilhou de novo. Foi de Marrony o empate, em lance que começou com Savarino, pela direita. Ele cruzou, Marquinhos escorou, e Marrony deixou tudo igual de novo: 2 a 2

O América fez algumas mudanças. Entraram Matheusinho, João Paulo, Léo Passos e Carlos Alberto nas vagas de Felipe Augusto, Alê, Rodolfo e Ademir.

Mas foi o Atlético que marcou, mais uma vez apostando nos extremos do campo. O gol da virada foi de Hyoran, cobrando pênalti, cometido por Leandro Silva, que bloqueou a bola com o braço dentro da área após cruzamento de Guilherme Arana.

Para a terceira etapa, muitas mudanças.

O Atlético teve:

Victor; Mailton, Bueno, Junior Alonso e Fábio Santos; Léo Sena, Guilherme Castilho e Dylan Borrero; Otero, Sávio e Diego Tardelli. Castilho e Sávio (esse de apenas 16 anos) são do time de transição.

O América-MG voltou com:

Jori; Diego Ferreira, Joseph, Anderson e João Paulo; Sabino, Flávio e Rickson; Carlos Alberto, Matheusinho e Léo Passos.

O jogo-treino seguiu bastante disputado. A partir do terceiro tempo, foram poucas chances claras de gol. O Atlético ameaçou com Otero, nas bolas paradas. O América pouco criou. Levou perigo no fim, em chute de Léo Passos.

Na quarta e última etapa, o jogo-treino continuou disputado. Otero, de novo, ameaçou em bola parada. O Coelho não aproveitou as chances criadas.

No Atlético, Giovani, da equipe de transição, entrou na vaga de Tardelli, que saiu machucado. Outra mudança foi a saída de Guilherme Castilho para a entrada de Calebe, outro da equipe de transição.

O América terminou bastante modificado, com Léo Lang; Thales, Luisão, Anderson e Lucas Luan; Flávio, João Gabriel e Marcelo Toscano; Carlos Alberto, Kawê e Vitão.

A baixa no Atlético foi Tardelli, que se lesionou após uma disputa de bola. Ele ficou caído no gramado e gerou preocupação em todos que estavam próximos. Deixou o campo de maca.

O médico Rodrigo Lasmar comentou a situação do jogador:

“O Diego teve um trauma no tornozelo direito, um lance importante. Ele não conseguiu continuar no campo, claro. Foi iniciado o tratamento com gelo. Agora à tarde vamos fazer as imagens pra diagnosticar o que aconteceu, descartar uma possível fratura e dar sequência. A gente precisa dos exames complementares. Aí sim, na sequência, poderemos dizer qual será o tratamento.”