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Atlético quer aproveitar a “força” do Mineirão para se manter líder.

BANNER FUTEBOL AGOSTO 2020

Alcançar e, principalmente, manter a liderança do Brasileirão de pontos corridos é a missão do Atlético ano após ano. Em 2020, se é cedo falar em título, uma meta o time de Jorge Sampaoli poderá conquistar se vencer os dois próximos confrontos: o de alcançar sete rodadas acumuladas na ponta, algo que só aconteceu no clube em apenas outras três temporadas.

O Galo foi líder na 3ª rodada, depois viu o Internacional disparar. Mas, mesmo com um jogo a menos que o Colorado, chegou a 27 pontos em 13 jogos e é o líder do Brasileiro nas últimas quatro rodadas. São cinco no total. Vencer Goiás (sábado) e Fluminense (quarta) significará, naturalmente, a manutenção da ponta. Apenas em 2009, 2012 e 2015 o Galo foi líder por tempo igual ou superior.

Em 2012, o Galo fez campanha de campeão e liderou o 1º turno. Mas o vice novamente esteve presente na vida alvinegra, e o Fluminense venceu aquela edição, com Ronaldinho Gaúcho, Cuca e Cia somando 15 rodadas no primeiro lugar.

Há cinco anos, o Atlético conseguiu ser líder por sete rodadas seguidas (da 11ª a 17ª). O time de Levir Culpi, entretanto, não teve fôlego para acompanhar o ritmo do Corinthians, que seria o campeão. Desde então, o presidente Sérgio Sette Câmara assumiu o clube em dezembro de 2017, quando o Galo não mais foi líder (zero rodada em 2016 e 2017). Nos dois primeiros anos do mandatário, apenas uma rodada na ponta em cada edição do Brasileiro. Agora, as esperanças se renovaram.

Em 2009, foram oito rodadas como líder, em dois momentos distintos do torneio, mas o Flamengo surpreendeu, teve campanha histórica na reta final e foi campeão estando no lugar nobre de tabela apenas na 37ª e 38ª rodada.

A missão do Atlético 2020 é justamente superar a sensação de frustração que norteia o clube na história do Brasileiro, desde 1972. São quase 50 anos perseguindo o título que não vem, e, vez ou outra, bate na trave. Sampaoli, assim como o próprio Galo, tem o mesmo sentimento de “quase”.

Afinal, foi vice-campeão pelo Santos em 2019 e, coincidentemente, chegou a emendar quatro rodadas seguidas como líder, ainda no primeiro turno, antes de ser ultrapassado pelo Flamengo de Jorge Jesus. Flamengo, agora de Domenech Torrent, que volta a ser um concorrente pelo título, a ser conhecido somente em fevereiro.