Pela segunda vez no Campeonato Brasileiro 2020, o Atlético saiu de campo com uma falha clara no sistema defensivo: combate às bolas aéreas dos adversários. Diante do RB Bragantino, o Galo sofreu dois gols de cabeça. Foi assim também na vitória perante o Atlético-GO no turno, justamente o próximo adversário deste returno.
“É uma conta pendente que temos que resolver”
Sentenciou o zagueiro Junior Alonso, que falhou na marcação de Edimar no segundo gol do Bragantino. Antes, o Atlético havia sido vazado no primeiro tempo com Ryller, cabeceando sem defesa para Everson, ao se infiltrar entre Réver e o lateral direito Guga.
“Já conversamos sobre isso com o Sampaoli, com os outros companheiros do sistema defensivo e estamos trabalhando todos os dias para poder melhorar nesse sentido. Sabemos que temos essa situação para resolver, mesmo já estando no fim do torneio e creio que nessas partidas finais a margem para os erros será bem pouca. A única coisa que podemos fazer é seguir trabalhando, treinando e estar muito mais concentrados do que já estamos” – disse o zagueiro paraguaio.
Dos 36 gols sofridos no total (só é melhor que os 39 do Flamengo, entre os seis primeiros colocados), o Atlético sofreu pelo alto em 13 vezes (36%). E foi justamente o lado esquerdo, onde atua Alonso, o mais castigado – sete jogadas por aquele lado.
Os gols aéreos sofridos pelo Galo:
- 2º rodada – Atlético 3×2 Corinthians : 1 gol
- 4º rodada – Botafogo 2×1 Atlético: 1 gol
- 11º rodada – Atlético-GO 3×4 Atlético: 2 gols
- 12º rodada – Atlético 3×1 Grêmio: 1 gol
- 13º rodada – Atlético 4×1 Vasco: 1 gol
- 14º rodada – Fortaleza 2×1 Atlético: 1 gol
- 19º rodada – Palmeiras 3×0 Atlético: 1 gol
- 21º rodada – Corinthians 1×2 Atlético: 1 gol
- 23º rodada – Atlético 2×1 Botafogo: 1 gol
- 24º rodada – Atlético 2×2 Internacional: 1 gol
- 29º rodada – Bragantino 2×2 Atlético: 2 gols