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Atlético espera o “sim” de Cuca.

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O técnico Renato Gaúcho era a primeira opção para o Atlético substituir Jorge Sampaoli. Mas não deu jogo. Ainda que Renato não tenha chegado a responder formalmente o convite (nem que sim, nem que não), o Galo passou para outra frente: a volta de Cuca, 10 anos após ele assumir o time da primeira vez. Haverá reunião nesta terça, com grandes chances de anúncio.

Nas últimas horas, Atlético e Cuca se aproximaram. Ainda que não tenha acontecido nenhum acordo formal (o que perpassa pela reunião), a situação foi se consolidando. A ideia é de um contrato de dois anos (2021 e 2022), com cláusula de renovação por mais uma temporada. Mesmo que haja outros nomes na lista de análise, hoje, apenas Cuca é uma situação de negociação na diretoria alvinegra.

O Atlético quer a volta de Cuca, é um nome que agrada ao presidente Sérgio Coelho. O treinador ainda definirá se volta ou não, com tendência de aceitar. Para tanto, ele precisa superar uma fase de resolução de problemas pessoais, com, inclusive, situações de saúde atingindo familiares. O que pode passar por um prazo até ele iniciar os trabalhos no clube.

Na semana passada, Renato Gaúcho pediu um tempo para dar resposta ao Atlético. O empresário do comandante do Grêmio, Gerson Oldenburg, viajou até Belo Horizonte e se encontrou com um representante da cúpula alvinegra. Colheu informações, houve a conversa e o convite. Mas Renato ainda não tinha decidido sua vida no clube gaúcho. Tem final da Copa do Brasil em 7 de março. O Atlético preferiu não ficar à mercê da espera.

Quer definir o quanto antes a situação do comando da equipe, que terá Libertadores a partir de abril, além da Copa do Brasil e do Brasileiro, depois da arrancada do Campeonato Mineiro com um time alternativo. Cuca é, na visão do clube, um nome forte, com identificação e especialista em montar times, além de garimpar reforços no mercado. Um “montador de elenco”.

Rodrigo Caetano está na frente do Atlético para acertar com o nome do substituto de Jorge Sampaoli. Agora, Cuca virou o “plano A”. A apuração é de que a reunião não será em Belo Horizonte, e deve acontecer no período da tarde, após o almoço. Campeão pela Libertadores em 2013, Cuca chegou ao Galo em 2011, em outro contexto, de briga contra o rebaixamento. Foi vice do Brasileirão 2012 e teve a glória máxima no ano seguinte.

Cuca está sem clube desde que decidiu deixar o Santos após o Brasileiro. Foi vice-campeão da Libertadores na vaga que Jorge Sampaoli, possivelmente seu antecessor no Galo, conseguiu em 2019. Sampaoli, inclusive, foi quem sucedeu Cuca no Peixe.

A saída do Galo na primeira passagem deixou “pontas soltas”, quando Cuca acertou com o Shandong Luneng na época em que estava no comando do time durante o Mundial 2013. A volta seria para fechar o relacionamento, com uma dívida trabalhista do Galo – que não foi paga, mas também não virou litígio judicial – sendo resolvida neste contrato perto do acerto final.

“Acho ele um grande profissional, um excelente técnico, sempre faz bons trabalhos, arruma time. Transforma a equipe em equipe competitiva. Quando iniciei a carreira como atleta, eu estava iniciando, o Cuca era atleta do Grêmio e eu estava na categoria de base. Ele, como treinador e figura humana, espetacular. E um vencedor aqui no Galo” – havia dito Rodrigo Caetano, ao canal “BH Sports”, na última sexta-feira.