O empate do Atlético contra a Chapecoense foi o quarto jogo consecutivo do clube mineiro com ao menos um desfalque por Covid-19. Ao todo, foram seis jogadores afastados da equipe, após teste positivo.
Considerando o período inteiro da pandemia, o Galo chegou a 19 peças que desfalcaram a escalação por conta do vírus. Na véspera do duelo com os catarinenses, cinco novos casos surgiram.
O técnico Cuca ficou impossibilitado de escalar o meia-atacante Nacho Fernández, pela segunda vez. O jogador estava com quadro gripal diante do Colorado, com teste negativo. Mas foi detectado o vírus no fim de semana. Assim Nathan, Dylan, Marrony e Micael que se juntaram a Igor Rabello, que iniciou a quarentena antes do duelo em Porto Alegre.
Com isso, o Atlético terá os próximos jogos com impactos da Covid-19. Diante da Chapecoense, Zaracho saiu da quarentena e voltou a ser relacionado – entrou no segundo tempo. O argentino cumpriu os 10 dias obrigatórios, sem sintomas. É o prazo para o sexteto também, com Rabello podendo voltar, por exemplo, diante do Santos, fora, em 27 de julho. O restante, só a partir do duelo contra o Atlético-GO, 1º de julho.
O lateral Dodô está afastado com lesão na coxa esquerda, e deve só retornar no meio do próximo mês. O goleiro Rafael segue em recuperação de cirurgia no ombro, sem prazo para voltar a treinar com o grupo.
Nesta virada de mês, haverá a possibilidade de retorno de jogadores da Copa América. A fase de grupos do torneio terminará em 28 de junho. Como só uma seleção de cada grupo (A e B) não se classifica para as quartas de final, então dificilmente o Galo terá a volta de dois jogadores. O Chile, de Eduardo Vargas, assegurou vaga.
O Equador, de Alan Franco, é o lanterna da chave B, que tem a Venezuela de Savarino logo na frente. O Paraguai de Junior Alonso precisa de uma vitória para também carimbar a classificação.